Vereadores de Firmino Alves segue o TCM e rejeita as contas de ex prefeito

O Presidente da câmara Edmilson Freitas deu incio  sessão,  colocando como pauta unicoa  parecer do Tribunal de Contas do Município que rejeitava as contas do exaercício financeiro de 2011 do ex-gestor, em que apontava diversas irregularidades na prestação de contas.

   Com o plenário cheio, a Câmara Municipal de Firmino Alves, rejeitou na sessão da noite de segunda-feira (17), a prestação de contas do ex-prefeito José Aguinaldo dos Santos (Padre Aguinaldo), referente ao exercício 2011. Marcaram presenças na decisão histórica do município firminalvense, o advogado da Câmara, Dr. Otaviano Neto, secretários de Governo, entre outras autoridades do município e cidades circunvizinhas.

   Por oito votos a um, em votação aberta, o plenário do legislativo local não aprovou as contas, ou seja, seguiu o parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Para ter a prestação de contas aprovada pela Câmara, o ex-prefeito necessitaria de, no mínimo, 6 votos a favor.

   Oito vereadores decidiram por seguir o parecer do TCM por entenderem que a administração do ex-prefeito não agiu corretamente no uso dos recursos públicos destinados à Prefeitura Municipal. 

   O Presidente da câmara Milson (PSB), afirmou que a análise das contas foi feita de maneira técnica e criteriosa. “Meu julgamento foi técnico. Quando a população nos elege, ela deixa em nossas mãos a responsabilidade de cuidar dos interesses do Município”, afirmou o parlamentar. “É o dinheiro público sendo jogado pelo ralo, enquanto a população precisa de mais investimentos em moradia, saúde, educação, segurança, entre outras”, afirmou.

   "Sem dúvida, essa sessão mostrou a transparência democrática do Poder Legislativo de Firmino Alves, apenas o vereador Fabiano (PT do B), votou contra a decisão do TCM, o que mostra que os parlamentares sabem se comportar perante as situações que deixaram o povo deste município "pedindo" socorro, na época em que esses desvios foram feitos", disparou o vereador Paixão (PT). "Com a decisão do plenário da Câmara, o ex-prefeito poderá ser responsabilizado por improbidade administrativa, podendo acarretar em cassação dos direitos políticos", finalizou o petista.