O governador Jaques Wagner (PT) e o secretário da Casa Civil (PT),
pré-candidato a sucessão no estado, fazem os últimos ajustes para
anunciar entre hoje e o final de semana, o nome para a vice na chapa
governista. Enquanto isso, eles buscam minimizar os efeitos da escolha
com a base, em especial com o presidente da Assembleia Legislativa,
Marcelo Nilo (PDT). Nos corredores é dada como certa a indicação do
deputado federal, João Leão (PP), o que impactou as relações do
presidente do Legislativo com a cúpula governista.
O pedetista que trabalhava há quatro meses para obter o segundo
posto da composição tomou café da manhã ontem com Rui. O intuito do
pré-candidato petista seria atenuar as arestas criadas com o pedetista,
após os rumores fortes de que o progressista ganhou o páreo. O próprio
Wagner teria mandado recados, com o objetivo de minimizar as conversas e
acalmar o fiel aliado. Em clima de cautela, diante do suposto desgaste
com a situação, Nilo preferiu não contar para imprensa como foi o
encontro.
A reportagem da Tribuna, ele resumiu: “Foi uma conversa sincera de
mais de hora, mas, por enquanto não posso entrar em detalhe”. O
presidente do Legislativo quer aguardar a conversa com o governador para
refletir sobre os próximos passos. “Agora é esperar”, disse. Consta que
o secretário de Relações Institucionais, Cícero Monteiro (PT), teria
informado a Nilo sobre a definição de Leão. O próprio Nilo deixou claro
que já sabe do desfecho ao ter dito que só esperava a “palavra do
governador e 99,9% está decidido para ser João Leão”. (Tribuna)
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