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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Vereadores de Ibicaraí criticam gestão de Monalisa Tavares em sessão marcada por denúncias e cobranças



A sessão da Câmara de Vereadores de Ibicaraí, realizada na noite de quinta-feira (4 de dezembro), foi marcada por duras críticas à gestão da prefeita Monalisa Tavares. Ao longo das falas, parlamentares denunciaram abandono de equipamentos públicos, falta de transparência, demissões em massa e problemas no transporte escolar e na prestação de serviços essenciais.


O vereador Rozenildo Malaquias abriu as críticas ao questionar os “desmandos” da administração municipal e a falta de atendimento às suas indicações. Ele citou como exemplo a ausência de iluminação no cemitério do distrito do Cajueiro, entre outras demandas negligenciadas pela gestão. Rozenildo também denunciou a precariedade do transporte escolar e afirmou que uma van 2023, recebida do Governo do Estado, encontra-se abandonada.



Em seguida, o vereador Edi da Vila cobrou explicações sobre o não pagamento dos músicos que se apresentaram na micareta, além de fornecedores, como equipes de segurança, que prestaram serviços durante o evento. Ele repudiou posicionamentos da Secretária de Finanças, que havia garantido que os gastos estavam previstos no orçamento e não comprometeriam as contas do município. Segundo Edi, a realidade é oposta: quase 600 funcionários teriam sido demitidos e estariam sem receber salários.
Edi também criticou o aumento da taxa de iluminação pública, classificando a medida como um “golpe” contra a população. “Enquanto o presidente Lula busca isentar a cobrança, Monalisa aumenta”, afirmou. O vereador relatou ainda uma visita ao Garajão Municipal, onde encontrou veículos novos abandonados incluindo um com apenas um ano de uso e risco de desabamento.


O vereador Leonardo Alves reforçou o clima de insatisfação. Em discurso, afirmou que a palavra que define o fim de 2025 é “vergonha”. Ele comparou o projeto político da atual gestão ao Titanic, sugerindo que a administração acreditava que o modelo daria certo, mas estaria afundando devido à falta de transparência, planejamento e foco no interesse público. Leonardo criticou o aumento da taxa de iluminação e classificou o serviço prestado como ineficiente.
O edil citou a fala de Edi da Vila e afirmou que a gestão vive um “período perdido”, marcado por demissões em massa. Ele questionou por que os salários de secretários municipais não foram suspensos, alegando que um único salário poderia custear até dez servidores.
Durante visitas ao Hospital Municipal, o vereador relator problemas estruturais e administrativos. Entre as denúncias, destacaram que uma ambulância nova estava parada por falta de documentação. Após contato do presidente da Câmara, descobriu-se que o documento disponível era, na verdade, de outra ambulância situação atribuída à falta de interesse da gestão em resolver o problema. Eles também relataram falta de medicamentos básicos, como remédios para pressão arterial. “É o final de ano mais triste dos últimos dez anos”, afirmou o vereador Leonardo Alves que também declarou sentir falta do ex-vice-prefeito Jonathas Soares quando era vereador e sua preocupação com Ibicaraí através de emendas com o seu deputado.


O vereador Herbert Santana encerrou as críticas comparando o inícioce o fim do ano na gestão municipal. Segundo ele, “começou com projetos e terminou com maldade e ódio”, citando demissões em massa e fechamento de órgãos públicos sem explicações ao Legislativo ou à população. Ele questionou o fechamento de unidades como CRAS, CREAS e postos de saúde, e perguntou se tal postura “pode ser considerada preocupação com o povo”.
Herbert solicitou ainda que a Mesa Diretora e o corpo jurídico da Câmara analisem a legalidade das ações da gestão, destacando possíveis irregularidades e a falta de clareza sobre o destino de verbas federais. Ele criticou novamente o serviço de iluminação pública e o envio de um projeto de aumento da contribuição sem justificativas consistentes.

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