Essas são as conclusões da PF e da PGR, que agora serão julgadas pelos cinco ministros que compõem a Primeira Turma do STF.
O Estadão reconstituiu o dia-a-dia do golpismo arquitetado dentro dos Palácios do Planalto e da Alvorada, entre julho de 2021 e janeiro de 2023, segundo narrado na denúncia do Ministério Público Federal. Esse é o período em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) colocou em prática o seu plano de descrédito e, posteriormente, assalto às instituições democráticas, conforme identificado pela Polícia Federal (PF) e enfatizado pela Procuradoria-Geral da República (PGR)na ação penal do golpe.
Rompantes antidemocráticos assistidos cotidianamente pelos brasileiros durante o governo Bolsonaro, como as celebrações de 7 de Setembro em tom de ruptura ou os ataques às urnas eletrônicas, se entrelaçam no que ficou conhecido como a “trama golpista”. Apontado pela PGR como líder da organização criminosa que tentou por fim à democracia brasileira, Bolsonaro disseminou a ideia de que o sistema eletrônico de votação não é confiável, mobilizou o aparato do Estado para manipular as eleições de 2022 e, quando nada surtiu efeito, conspirou com militares para executar um plano de ruptura que o manteria no poder por meio de assassinatos e prisões de adversários. Essas são as conclusões da PF e da PGR, que agora serão julgadas pelos cinco ministros que compõem a Primeira Turma do STF.
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