Candidato disse que vai garantir mercado para a indústria ao priorizar questão social
Em um encontro com empresários na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que pautas consideradas essenciais para o setor industrial estarão contempladas no governo, caso ele seja eleito.
Ele citou as reformas tributária e administrativa, o controle fiscal e a retomada do crescimento industrial no Brasil. Mesmo com garantias voltadas para o público presente, que representa parte da elite nacional, Lula fez questão de reafirmar que o fim da miséria é prioridade nos planos para uma eventual gestão.
"Dar jeito neste país significa, outra vez, acabar com a miséria. Precisamos conquistar o direito de ficar indignados com isso. Não é normal, não pode ser normal. O terceiro maior produtor de alimentos do mundo ter 33 milhões de pessoas passando fome. O maior produtor de proteína animal do mundo e as pessoas tem que ficar atrás de carcaça de frango e osso. Sabe o que eu vou garantir para vocês? Mercado. O que vocês querem é investir no Brasil para ganhar dinheiro. Isso vai ser garantido."
Acompanhado do candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e do coordenador do plano de governo, Aloízio Mercadante (PT), Lula condicionou a volta do crescimento do Brasil à normalidade institucional, credibilidade, estabilidade e previsibilidade.
Os temas apareceram também nos discursos de Mercadante e Alckmin, que falaram antes do ex-presidente. O ex-governador de São Paulo disse que a agenda da competitividade é uma preocupação em comum entre a indústria e o plano de governo.
"Como o Brasil volta a crescer com crescimento inclusivo, não deixar ninguém para trás. Um crescimento com estabilidade, não deixar voltar a inflação, que não é socialmente neutra e prejudica os mais pobres. Um crescimento com sustentabilidade, não deixando devastar."
Mercadante também citou o foco na sustentabilidade e ressaltou a necessidade de voltar a investir em inovação, tecnologia e nos setores da indústria com alto impacto social.
"Nós fizemos um imenso esforço de inovação e o empresário brasileiro não pode mais achar que inovar é comprar uma máquina pronta. Precisamos olhar o chão da fábrica, fazer mais, melhor e mais barato. Para isso o BNDES tinha uma diretoria de inovação, que foi extinta (...) O Brasil tem um grande projeto de desenvolvimento. Mas não será com essa mediocridade que aí está."
Protagonismo internacional
No discurso aos empresários, Lula também citou as relações internacionais como prioridade para retomada do crescimento do setor industrial e do país como um todo.
"Vmos ter que começar a recuperar as nossas amizades, nossas relações com o Chile, com Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia. Não é possível que um país como o Brasil, que o último contencioso foi a guerra do Paraguai, esteja, nesse instante, sem conversar com ninguém. Nem o presidente é convidado para lugar nenhum do mundo e ninguém quer vir aqui."
O petista destacou que para voltar ao protagonismo internacional, o Brasil precisa abrir diálogo com diferentes nações e apresentar soluções em períodos de crise, como na atual guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Esse é o momento de o Brasil se apresentar ao mundo com a grandeza que tem. Se apresentar aos Estados unidos, à China, à Europa toda. Mas é preciso gente séria para conversar. Se mandarmos gente com complexo de vira lata, não vai dar certo. Temos que mandar gente que respeita esse país, que gosta desse país e que sabe negociar."
Ao finalizar o discurso, Lula garantiu que nada será feito "de surpresa" caso seja eleito e que o diálogo com os setores produtivos está garantido. "Nós não vamos dormir de noite e à meia-noite anunciar pacote. Na minha vida não existe isso, tudo será motivo de discussão."
Ele citou as reformas tributária e administrativa, o controle fiscal e a retomada do crescimento industrial no Brasil. Mesmo com garantias voltadas para o público presente, que representa parte da elite nacional, Lula fez questão de reafirmar que o fim da miséria é prioridade nos planos para uma eventual gestão.
"Dar jeito neste país significa, outra vez, acabar com a miséria. Precisamos conquistar o direito de ficar indignados com isso. Não é normal, não pode ser normal. O terceiro maior produtor de alimentos do mundo ter 33 milhões de pessoas passando fome. O maior produtor de proteína animal do mundo e as pessoas tem que ficar atrás de carcaça de frango e osso. Sabe o que eu vou garantir para vocês? Mercado. O que vocês querem é investir no Brasil para ganhar dinheiro. Isso vai ser garantido."
Acompanhado do candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), e do coordenador do plano de governo, Aloízio Mercadante (PT), Lula condicionou a volta do crescimento do Brasil à normalidade institucional, credibilidade, estabilidade e previsibilidade.
Os temas apareceram também nos discursos de Mercadante e Alckmin, que falaram antes do ex-presidente. O ex-governador de São Paulo disse que a agenda da competitividade é uma preocupação em comum entre a indústria e o plano de governo.
"Como o Brasil volta a crescer com crescimento inclusivo, não deixar ninguém para trás. Um crescimento com estabilidade, não deixar voltar a inflação, que não é socialmente neutra e prejudica os mais pobres. Um crescimento com sustentabilidade, não deixando devastar."
Mercadante também citou o foco na sustentabilidade e ressaltou a necessidade de voltar a investir em inovação, tecnologia e nos setores da indústria com alto impacto social.
"Nós fizemos um imenso esforço de inovação e o empresário brasileiro não pode mais achar que inovar é comprar uma máquina pronta. Precisamos olhar o chão da fábrica, fazer mais, melhor e mais barato. Para isso o BNDES tinha uma diretoria de inovação, que foi extinta (...) O Brasil tem um grande projeto de desenvolvimento. Mas não será com essa mediocridade que aí está."
Protagonismo internacional
No discurso aos empresários, Lula também citou as relações internacionais como prioridade para retomada do crescimento do setor industrial e do país como um todo.
"Vmos ter que começar a recuperar as nossas amizades, nossas relações com o Chile, com Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia. Não é possível que um país como o Brasil, que o último contencioso foi a guerra do Paraguai, esteja, nesse instante, sem conversar com ninguém. Nem o presidente é convidado para lugar nenhum do mundo e ninguém quer vir aqui."
O petista destacou que para voltar ao protagonismo internacional, o Brasil precisa abrir diálogo com diferentes nações e apresentar soluções em períodos de crise, como na atual guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Esse é o momento de o Brasil se apresentar ao mundo com a grandeza que tem. Se apresentar aos Estados unidos, à China, à Europa toda. Mas é preciso gente séria para conversar. Se mandarmos gente com complexo de vira lata, não vai dar certo. Temos que mandar gente que respeita esse país, que gosta desse país e que sabe negociar."
Ao finalizar o discurso, Lula garantiu que nada será feito "de surpresa" caso seja eleito e que o diálogo com os setores produtivos está garantido. "Nós não vamos dormir de noite e à meia-noite anunciar pacote. Na minha vida não existe isso, tudo será motivo de discussão."
Edição: Thalita Pires
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