Em entrevista, ex-presidente também destacou a criação do Ministério dos Povos Originários, que será comandado por indígena para acabar com o garimpo ilegal
(Foto: Ricardo Stuckert | ABR)
Site do Lula - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o fortalecimento de órgãos como a Polícia Federal, o Ibama e a Funai para que o país tenha uma atuação efetiva contra o desmatamento e no combate ao garimpo ilegal.
“É preciso que a gente volte a preparar a Polícia Federal. A Polícia Federal foi desmontada. Ela precisa de mais gente, ela precisa de mais inteligência para que possa cumprir sua função excepcional. É preciso que a gente tome conta das nossas fronteiras”, afirmou Lula em entrevista à rádio Mais Brasil FM, de Manaus, na manhã desta terça-feira (30/08).
O ex-presidente disse que Funai e Ibama voltarão a atuar com força. “Preciso dizer pra você que a Funai vai voltar a funcionar com toda força. Preciso dizer pra você que o Ibama vai voltar a funcionar com toda a força”, garantiu, na conversa com o jornalista Luiz Carlos Braga.
Lula também destacou a criação de um ministério específico para tratar das questões dos povos originários, que deve ser gerido por homem ou mulher indígena. “Vou criar o Ministério dos Povos Originários para que a gente acabe de uma vez por todas com o garimpo ilegal. Se é ilegal não pode existir e, se não pode existir, a polícia tem que agir.”
O ex-presidente defendeu que o governo federal se una com governos estaduais e municipais para, em parceria, atuarem na fiscalização e combate aos crimes ambientais, já que são eles que estão perto e sabem, em primeiro lugar, sobre o garimpo ilegal, o desmatamento e as queimadas.
“Esse deve ser um compromisso não apenas do governo federal, mas também dos governos estaduais e dos prefeitos. É humanamente impossível o presidente da República achar que ele pode tomar conta de um estado do tamanho do Amazonas, se ele não estiver envolvido como prefeito e com o governador do Estado”, disse Lula.
“Quem conhece o dono da terra e a região é o prefeito. É preciso que a gente valorize a atuação do prefeito. É preciso, inclusive, que a gente tenha recursos e que o prefeito receba parte dos recursos para que possa cuidar”, defendeu o ex-presidente.
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