Enem: candidatos reclamam de prova difícil e ‘seletiva’ - Bahia Expresso

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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Enem: candidatos reclamam de prova difícil e ‘seletiva’

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Os candidatos que realizaram a segunda prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) neste domingo (11) reclamaram do nível difícil do exame, afirmando que foram apresentadas questões até “seletivas”.
Os estudantes tiveram de responder às questões de Matemática e Ciências da Natureza, incluindo Biologia, Física e Química. “Matemática é uma ciência exata, mas as questões foram formuladas de forma pouco objetiva”, disse Cleiton Dutra, de 38 anos, que saiu do ensino médio há mais de 15 anos e já fez o Enem em 2014. “Não tinha clareza, precisava ler o enunciado mais de uma vez para entender.”
O candidato Jonathas Camargo, de 25 anos, e que prestou seu terceiro Enem, disse que as provas estão cada vez mais difíceis e seletivas.
“As questões de Matemática e Física foram uma palhaçada, parece que foram direcionadas para quem fez cursinho. Quem sai do ensino médio em escola pública não tem a menor chance”, reclamou. Ele concluiu o ensino médio há cinco anos, mas já fez um ano de Engenharia Civil.
“Causa revolta, pois parece que a intenção é obrigar a fazer cursinho. Não cai nada do que ensinam em escola pública. Estou cursando ensino superior e acho que vou ter de fazer cursinho para ir bem no Enem.” Lais Stefanie, de 19 anos, também achou o Enem deste ano mais difícil que no ano passado.
“É o terceiro (Enem) que faço e, apesar de estudar muito, o nível de dificuldade tem aumentando, sobretudo na área de Ciências. No ano passado, estava mais fácil.”
Ela já cursa Administração e tenta bolsa. Em seu primeiro Enem – ele está concluindo o terceiro ano do ensino médio -, Thiago Luz, 16 anos, considerou as questões de Matemática muito difíceis. “Algumas estavam confusas, mas acho que fui melhor na parte de Ciências.” Concorrendo ao curso de Farmácia, ele havia prestado Enem em 2017 como treineiro. “Não fiz cursinho, mas estudei muito pelo Youtube”, disse. Informações do Estadão.

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