Jaques Wagner e ACM Neto lamentam perda de Eduardo Campos - Bahia Expresso

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Jaques Wagner e ACM Neto lamentam perda de Eduardo Campos

A perda inesperada e de forma trágica do presidenciável Eduardo Campos (PSB) gerou comoção popular e foi repercutida com muita tristeza pelas autoridades baianas. O governador Jaques Wagner (PT) decretou luto oficial de três dias e lamentou a morte do ex-aliado do governo federal. Em nota, o gestor confessou estar “extremamente consternado”. Embora em campos diversos da política, atualmente, Wagner, um dos correligionários da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), reconheceu que o ex-governador pernambucano era um dos mais importantes políticos do país e se destacou pelo seu comprometimento com as causas sociais do povo de Pernambuco e do país. 
“Ele merece a mais elevada homenagem de todos os brasileiros. Eu, pessoalmente, perco um grande amigo. Construímos laços de profundo carinho, respeito e admiração. Em nosso último encontro, no enterro do escritor Ariano Suassuna, pude abraçá-lo. Em meu nome, em nome de minha esposa Fátima e de todas as baianas e baianos, a nossa homenagem a esse exemplo de ser humano e homem público”, disse.  
De lado oposto na esfera política, sendo um dos cabos eleitorais do senador Aécio Neves (PSDB) na corrida à Presidência, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), mencionou a convivência com Eduardo na Câmara dos Deputados. “A política, o Brasil e o Nordeste perderam um dos seus representantes mais qualificados. Como deputado, governador e ministro, Eduardo Campos sempre trabalhou pelo desenvolvimento do Brasil”, afirmou. Neto frisou que em pouco tempo de campanha, o candidato apresentou “propostas consistentes” e ainda exaltou o lado pessoal de Eduardo, como o bom humor. “Era um grande contador de histórias. Deixo aqui o meu sentimento à família de Eduardo Campos, em especial à população de Pernambuco e do Nordeste”, disse.
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Eserval Rocha, prestou “solidariedade” aos familiares e amigos diante do “sofrimento”. Segundo ele, a notícia de uma morte é “sempre dolorosa, desde a pessoa mais simples, o cidadão anônimo e desconhecido, até as celebridades ou políticos de maior relevo como é o caso do candidato a presidente da República”.
A visita de Eduardo a Feira de Santana foi lembrada pelo prefeito da cidade, José Ronaldo (DEM). Ele visitou o município no mês de maio, quando conheceu o Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) e destacou o exemplo de gestão. O alcaide decretou luto oficial de três dias, na segunda maior cidade do estado. “Ele estava se tornando uma liderança nacional e tinha um futuro brilhante”. 
Políticos destacam êxito administrativo e jeito agradável do líder 
A marca administrativa deixada em Pernambuco, que aliou “modernidade e eficiência”, além da personalidade afável, foi citada pelos políticos baianos que conheceram o líder nacional do PSB. O presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, exaltou o traço gerencial. “Governando a sua terra natal, combinou amor, responsabilidade e competência numa administração que elevou a importância de Pernambuco no cenário nacional. Se, nos últimos anos, nós, baianos, invejávamos a gestão eficiente e a defesa intransigente dos interesses pernambucanos feitas por ele, agora, diante deste trágico acidente que o retira de cena, choramos a perda do exemplo de homem público, do talentoso político que tanto ainda poderia fazer pelo Brasil”, disse.
No Democratas, o deputado estadual Paulo Azi lembrou a “postura republicana irrepreensível, respeitável”. “Um governador que transformou o estado de Pernambuco num dos mais importantes e promissores do cenário nacional”, disse. No PSDB, o deputado federal Jutahy Magalhães Jr. destacou que estava “abalado”.  A convivência agradável com o líder foi um dos pontos para os quais os políticos chamaram a atenção. “Conheci Eduardo em 2000, mas foi em 2003 que fizemos amizade, quando éramos líderes no governo Lula na Câmara dos Deputados. Era uma figura maravilhosa, divertida, bem-humorada. Eu morria de dar risadas com seus causos. Estou arrasado com esta notícia”, disse o deputado federal Nelson Pelegrino (PT).

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