Foto: Gazeta da Lapa / Reprodução
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve por unanimidade as
condenações de Tito Eugênio Cardoso de Castro, prefeito reeleito de
Riacho de Santana, no sudoeste baiano, além do seu vice e de um vereador
da cidade por compra de votos nas eleições de 2008. O Tribunal Regional
Eleitoral da Bahia (TRE-BA) já havia cassado os mandatos dos políticos
por compra de votos, por suas mulheres terem oferecido consultas médicas
a dois eleitores em troca de votos durante a campanha de 2008. Com a
decisão do TSE, a cassação fica mantida. Ao negar o recurso do prefeito,
de seu vice e do vereador, o relator do processo, ministro Arnaldo
Versiani, disse que a questão da baixa potencialidade da conduta
praticada pelas esposas dos políticos para influenciar o resultado do
pleito não foi mencionada no recurso, não pode, assim, ser examinada
pelo TSE. O TRE-BA destacou, ao cassar o mandato do prefeito, que a
compra de votos praticada teve o poder de afetar o resultado da eleição
em Riacho de Santana, já que, na ocasião, Tito Eugênio venceu o pleito
por uma diferença de 595 votos em relação ao segundo colocado em 2008
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