Defesa da juíza planeja recorrer ao STJ e STF, alegando que a condenação é uma injustiça no Judiciário
Os ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram por unanimidade recurso da defesa da juíza Sonja Farias Borges de Sá e mantiveram a condenação da magistrada a três anos e três meses de prisão, em regime semiaberto, por crime de peculato-desvio.
Segundo o portal Uol, a juíza é acusada de usar servidores comissionados do Judiciário para serviços de babá do filho, cuidados com o cachorro, segurança, motorista, secretária, jardineiro e outras tarefas como idas ao banco, compras de mercado e pagamento de contas pessoais.
O caso aconteceu, entre julho de 2005 e dezembro de 2007, quando Sonja era juíza no município de Jaciara, no interior de Mato Grosso. No entanto, os serviços eram realizados no endereço residencial da magistrada em Curitiba. Ela negou à Justiça as acusações.
A defesa da juíza, que hoje está aposentada, disse ao Uol que irá recorrer ainda no âmbito do STJ e até ao Supremo Tribunal Federal (STF). "A luta contra os desmandos e ilegalidades no âmbito do Poder Judiciário não pode se frustrar com a criminalização de bodes expiatórios", disseram os advogados.
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