Buararema vira destaque negativo com Erlon Botelho, Murilo Santa Fé e Igor Carillo, trio do fake News e das denúncias contra o Instituto do Chocolate
Nas últimas duas semanas, a cidade de Buerarema foi destaque em manchetes negativas em toda a Bahia. Diversos portais de notícias e redes sociais repercutiram as denúncias envolvendo o chamado “trio do fake news”: Erlon Botelho, Murilo Santa Fé e Igor Carillo.
Apontados como os “terrores” das empresas privadas em Buerarema, o grupo ganhou fama por disseminar fake news, ataques pessoais e acusações sem provas. Além disso, Murilo Santa Fé e Igor Carillo também são acusados de atacar mulheres — entre elas secretárias municipais e servidoras públicas — com ofensas e acusações caluniosas.
Provas em posse da reportagem
A reportagem teve acesso a mais de mil conversas em áudios, mensagens escritas e conteúdos de redes sociais, obtidos por meio de investigação e de fontes confiáveis que repassaram o material à redação.
Nessas conversas, o trio do fake news aparece:
Acusando injustamente a Polícia;
Atacando empresas sérias que atuam na cidade;
Tramando contra empresários privados, com objetivo de enfraquecer companhias e tirar sua credibilidade;
Espalhando fake news para que empresas deixem Buerarema, gerando insegurança e risco econômico;
Caluniando secretárias municipais e servidoras públicas com ataques pessoais e difamatórios;
Planejando o fechamento de empresas privadas, com o intuito de aumentar o desemprego e se fortalecer politicamente em cima da miséria da população.
Erlon Botelho e o Instituto Chocolate
Erlon Botelho é apontado como testa de ferro do Instituto Chocolate, entidade fundada e dirigida por familiares de sua esposa: ela própria aparece como diretora; o sogro, mesmo acamado e com 80 anos de idade, foi registrado como sócio-diretor; a sogra também é diretora; além de tias e cunhadas.
Segundo investigações jornalísticas, a entidade não possui sede real, não tem alvará de funcionamento, nem licença da Vigilância Sanitária e tampouco a documentação obrigatória para receber convênios. Mesmo assim, já movimentou mais de R$ 1 milhão em recursos públicos, sendo R$ 500 mil da Prefeitura de Jussari.
➡️ Crimes atribuídos: fraude em licitações e convênios, peculato, associação criminosa.
Família envolvida como “laranjas”
Todas as pessoas da família da esposa de Erlon Botelho, que aparecem formalmente como dirigentes e sócios no Instituto Chocolate, também deverão responder às investigações. Mesmo que sejam apenas laranjas, os nomes constam nos documentos oficiais e, por isso, todos podem ser indiciados e até presos em caso de condenação. Isso inclui o sogro acamado de 80 anos.
A influenciadora digital Eliana Feitosa acusa Erlon Botelho de pedofilia, afirmando que ele teria iniciado relacionamento com sua atual esposa quando ela tinha apenas 13 anos de idade.
Além disso, denúncias em Jussari relatam que ele teria se envolvido com outra menor, com quem teria tido uma filha.
➡️ Crime atribuído: estupro de vulnerável (8 a 15 anos).
Murilo Santa Fé e Igor Carillo
Além das denúncias de fake news contra empresários, autoridades e secretárias municipais, Murilo Santa Fé e Igor Carillo são acusados de ofensas reiteradas contra mulheres e servido.
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