Jussari/Buerarema (BA) – O nome de Erlon Botelho (também citado em documentos como Erlon Botelho) acumula denúncias de peso. Após o fechamento do Instituto Poturu pelo Ministério Público, o Instituto Chocolate, registrado em Buerarema, é agora alvo de novas apurações.
Nossa equipe de jornalismo investigativo esteve no endereço registrado no CNPJ do Instituto Chocolate e constatou que nunca existiu instituto no local. O imóvel abriga apenas uma barbearia, comprovando que o endereço declarado é fictício.
TENTATIVA DE MUDAR O FOCO
Diante das denúncias, Erlon Botelho acionou a Justiça local contra a imprensa, pedindo a retirada de reportagens que expõem as irregularidades. Para especialistas, trata-se de uma tentativa clara de mudar o foco das acusações e se colocar no papel de vítima.
POSICIONAMENTO OFICIAL DA DEFESA JURÍDICA
A representante jurídica do veículo de comunicação Falando com a Autoridade declarou:
“Essa é apenas uma manobra de Erlon Botelho para tentar tirar o foco das duas denúncias já formalmente registradas na Polícia Federal contra o Instituto Chocolate. Não existe base legal para censurar a imprensa. A Constituição garante a liberdade de expressão e de informação, e qualquer tentativa de intimidar jornalistas é uma afronta direta à democracia e ao direito da sociedade de ser informada.
Nós, como representantes jurídicas deste veículo de comunicação, iremos defender de forma efetiva o direito e a liberdade de expressão, custe o que custar. O jornalismo sério não será silenciado.”
DEFESA COLETIVA DOS PROFISSIONAIS
Cada jornalista citado nas matérias já foi oficialmente comunicado sobre a denúncia feita por Erlon Botelho contra a imprensa. O sindicato da categoria também já foi acionado e informou que tomará todas as medidas cabíveis para garantir a proteção jurídica e institucional de todos os profissionais de imprensa envolvidos.
DENÚNCIAS NA POLÍCIA FEDERAL
As duas denúncias já protocoladas na Polícia Federal questionam a aplicação dos recursos repassados ao Instituto Chocolate, que recebeu verbas federais, da Prefeitura de Jussari e do Consórcio CIMA.
E a pergunta que não quer calar é:
Cadê o dinheiro que Erlon Botelho recebeu pelo Instituto Chocolate?
Onde foi parar o recurso público?
Em que foi aplicado?
Além disso, denúncias revelam que a esposa de Erlon Botelho, durante oito anos, recebeu mais de R$ 3 mil mensais da Prefeitura de Jussari como funcionária fantasma, sem nunca ter trabalhado.
Mais uma vez, a população pergunta: onde foi parar esse dinheiro?
POSIÇÃO DA IMPRENSA
O foco da imprensa vai continuar sendo este: denunciar as mazelas, as maracutaias de Erlon Botelho e do Instituto Chocolate.
Se nós, da imprensa, tivéssemos medo de denúncias contra nossas matérias, isso corromperia o nosso trabalho. Mas somos uma imprensa séria, que responde e prova na Justiça que estamos no caminho certo — e isso não vai nos intimidar.
A população merece respostas. A imprensa é livre. E continuará livre.
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