Ex-ajudante de ordens tem depoimento colocado em xeque
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 16, a anulação da delação premiada do seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. Os advogados ainda solicitaram a reabertura do prazo de digilências.
O ex-presidente pretende ampliar o período de digilências para depois do fornecimento dos dados do perfil '@gabrielar', pedido pelo ministro Alexandre de Moraes à Meta. A conta do Instagram teria sido usada por Cid para manter contato com aliados políticos e falar sobre a posição da Corte. Segundo o militar, o Supremo já teria decidido pela condenação do núcleo envolvido na tentativa de golpe de Estado.
“De fato, o teor das diversas mensagens expõe não só a falta de voluntariedade, mas especialmente a ausência de credibilidade da delação. Destarte, são nulos os seus depoimentos e, também, as supostas provas dele decorrentes”, diz trecho do documento enviado ao STF.
Prisão revogada
Mauro Cid teve um novo mandado de prisão expedido, na sexta-feira, 13, após suspeita de uma movimentação do tenente-coronel para retirar um passaporte português. O pedido, entretanto, foi revogado em seguida pelo STF.
Mauro Cid prestou então um novo depoimento. O ex-ajudante de ordens negou qualquer tentativa de fuga e ajuda do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), que chegou a ser preso e apontado como o intermediador da trama.
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