Faz algum tempo que não discuto mais com ninguém. Ao primeiro sinal de discordância eu me calo, concordo, e passo a razão para o outro lado, ficando com a paz.
Não quero ter a razão, não quero estar certo, eu só quero ter paz e nada mais, para poder viver bem, viver mais e contemplar as coisas reais dessa vida, que são a minha família (filhos, esposa, netos e parentes próximos), Deus (na sua trindade) e alguns poucos amigos.
Coloco nessa seleta lista do que quero a prática de esportes (academia, corrida) e caminhadas, de preferência nas montanhas. Tem que ter também a boa alimentação, o plantar e proteger o meio ambiente, e, por último, o trabalho.
Por anos o trabalho esteve entre as coisas mais importantes, mas hoje só faz parte do meu dia a dia, pois preciso sobreviver e dar uma vida decente para a minha família. Mas pretendo - em um futuro não tão distante - tirar o trabalhar (para terceiros) da minha lista de prioridades.
Ao futuro eu espero um pedaço de terra com uma casa simples, água de nascente, mata virgem, animais domésticos, minha família e pessoas boas ao meu redor, além de continuar plantando árvores e orientando as pessoas com relação ao cuidado com o nosso planeta.
É necessário que as gerações futuras possam vivenciar aqui (no mínimo) o que vivemos hoje, e para que isso aconteça é necessário fazer o mínimo pelo planeta e se desprender da razão e viver em paz e em comunhão com Deus, o planeta e o meio ambiente.
Arnold Coelho
Trocando a razão pela paz
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