Irmãos Bolsonaro são corrigidos por jornalista sobre permissão para brasileiros entrarem nos EUA (Foto: Fabio Pozzebon - Agência Brasil)
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foram às redes sociais nesta terça-feira (23) para defender empresários golpistas alvos de operação da Polícia Federal.
Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários que - e em um grupo de WhatsApp - defenderam um golpe de Estado no Brasil caso o ex-presidente Lula (PT) vença a eleição. O objetivo é saber se, de alguma forma, os envolvidos conspiram para armar ou dar suporte a um golpe.
Moraes também determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, o bloqueio de suas contas nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.
Escancarando a "irritação" do Palácio do Planalto com toda a movimentação desta terça-feira, Eduardo Bolsonaro afirmou que a operação, que tem como alvo empresários golpistas, é um "ataque à democracia". Flávio Bolsonaro afirmou que os investigados são "honestos" e que "jamais tramariam 'golpe' nenhum". Um dos empresários envolvidos no grupo, André Tissot, do Grupo Sierra, afirmou na ocasião: "o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais".
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