“O ex-prefeito [de Salvador] não tem coragem de assumir o seu candidato [a presidente da República]. Está com medo ou tem interesses, mas não podemos fazer política de cima do muro. A sociedade sempre exigiu saber quem está com quem. O ex-ministro [João Roma] teve a coragem de assumir que é do presidente. Em 2018, o ex-prefeito assumiu que era bolsonarista. Dá para esconder agora? Quem é que indica os cargos do Governo Federal na Bahia?”, questionou o pré-candidato a governador do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, durante entrevista, nesta terça-feira (17), em Feira de Santana.
Sobre a inevitável influência da disputa nacional nas eleições estaduais deste ano, o pré-postulando petista afirmou que a disputa de um projeto é o que estará em jogo. “Cuidado com os oportunistas de plantão, muitas vezes novo na idade, mas arcaico, velho na forma de fazer política. O ex-presidente Lula foi tratado duas vezes de forma desrespeitosa, ameaçado com uma surra e, agora, já na pré-campanha, chamado de ‘muleta’. A política não é um espaço para agredir as pessoas. Nós não vamos entrar nessa. Vamos disputar é projeto, porque quem não respeita o adversário não vai respeitar a população hora nenhuma”, alertou Jerônimo, que participa de encontro do time de Lula na Bahia com movimentos sociais do campo.
Neste final de semana, o senador Otto Alencar (PSD), em Guanambi, cobrou a apresentação da “carteira de identidade” dos candidatos que pretendem disputar o governo do Estado, e defendeu que “candidato que não tem carteira de identidade não merece apresentar projeto de governo para governar um estado da dimensão da Bahia".
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