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quarta-feira, 25 de março de 2020

Uma cidade refém e sem defensores


Por: Dailton Reis
Ibicaraí está parada! 

A população está amedrontada! Todos sumiram das ruas! 
Polícia e prefeito não permitem que ninguém circule, que comerciantes abram suas portas, que bancos atendam seus clientes.
É tudo surreal! Aonde estão Lenildo e Monalisa? Um com ligações com o Governo de Rui Costa e com o PT; outra médica e com o suporte de ACM Neto!
Estamos ao léu! Dessassistidos, desamparados, sem ajuda externa ou interna!
Todos em casa, sem informações, com uma imprensa comprada e vendida!
Nenhum caso de Covid19 foi confirmado para que justificasse essas medidas antidemocráticas.
O arbítrio é capaz de fechar entradas da cidade, de proibir viagens, de fazer blitzen à cidadãos que querem ver seus parentes em Floresta ou Itapé: cidades vizinhas.
À que ponto chegamos?
Vamos ser ovelhas de pastores? Não restou, ao menos, um pouco do brio dos pioneiros, nossos avós, que desbravaram essa Mata Atlântica?
Nada faremos? E se vier arbítrio pior? E se as medidas se tornarem mais inconstitucionais?
E se a Câmara de Vereadores - que fez uma Sessão às escondidas, na terça-feira - continuar com vereadores só preocupados com a re-eleição?
Vereadores e prefeito terão salários garantidos, pelo menos por enquanto. E os ambulantes? E os donos de pequenos comércios que não vendem alimentos? E os feirantes? E os donos de bares e lanchonetes? E os profissionais liberais que não dependem de prefeitura e câmara?
Amanhã, pela manhã, lembrem do poeta que dizia: 
"Veja o sol dessa manhã tão cinza. A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos"...

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