Ao retirar o sigilo das delações premiadas do ex-executivos da Odebrecht e encaminhar os processos, o ministro da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, arquivou três inquéritos contra parlamentares baianos.
O relator do caso no STF entendeu que as doações feitas pela empreiteira baiana aos deputados federais Cláudio Cajado (DEM), Benito Gama (PTB) e o ministro da Secretaria de Governo Antônio Imbassahy (PSDB) foram oficiais.
Os delatores Cláudio Melo Filho e José de Carvalho Filho afirmaram em seus depoimentos que as doações, no ano de 2014, para a campanha de Imbassahy, alcançaram o valor total de R$ 299,7 mil por empresas do Grupo Odebrechet (Braskem S/A e CBPO Engenharia Ltda.)
Segundo Fachin, a doação eleitoral foi devidamente registrada no Tribunal Superior Eleitoral.
Os dois ex-executivos também citaram o pagamento de R$ 30 mil a Benito Gama, mas o valor teria sido repassado como contribuição oficial na campanha eleitoral no ano de 2014.
No caso de Cajado, Cláudio Melo Filho relatou que o democrata baiano teria recebido R$ 305 mil do grupo Odebrecht a título de doação para campanha eleitoral no ano de 2014.
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