Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10) a 36ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Dragão, com o cumprimento de 18 mandados judiciais, dos quais 16 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, em cidades do Paraná, São Paulo e Ceará.
Entre os crimes investigados estão corrupção, manutenção não declarada de valores no exterior e lavagem de dinheiro. Detido na carceragem da PF em Curitiba e já condenado a nove anos e dez meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa, o empresário e lobista Adir Assad teve um novo mandado de prisão expedido, de acordo com informações do G1.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), outro alvo da operação é Rodrigo Tacla Duran. A PF não informou se ele já foi preso. Os mandados de busca são cumpridos em Jaguaruana, no Ceará; Barueri, Santana de Parnaíba e capital de São Paulo; e em Curitiba e em Londrina, no Paraná.
Assad foi detido pela primeira vez na operação em março do ano passado, na 10ª fase. Em dezembro de 2015, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar ao lobista. Posteriormente, em 19 de agosto deste ano, o juiz Sérgio Moro determinou que ele retornasse à prisão.
Conforme a PF, o nome da atual fase “é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior”.
Ainda de acordo com a corporação, são investigados dois operadores financeiros responsáveis pela movimentação de recursos de origem ilegal, principalmente oriundos de relações criminosas entre empreiteiras e empresas sediadas no Brasil com executivos e funcionários da Petrobras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.