
No documento, a defesa de Dilma deve alegar que os atos não
configuram crime de responsabilidade e que o processo de impeachment tem
“vícios de origem”, porque teria sido aberto por “vingança” pelo
presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na quinta-feira
(2), a comissão especial do impeachment se reúne para discutir o
cronograma de atividades do colegiado nesta etapa do processo – chamada
de pronúncia –, na qual os parlamentares decidem se a denúncia contra
Dilma é ou não procedente e se deve ou não ser levada a julgamento
final.
Na semana passada, o relator do caso, senador Antonio Anastasia
(PSDB-MG), apresentou proposta de cronograma no qual o Senado decidiria
se leva ou não o processo a julgamento entre os dias 1º e 2 de agosto.
Senadores a favor do impeachment querem agilizar as atividades e
concluir esta segunda fase em julho. Parlamentares que apoiam Dilma, no
entanto, consideram curto o prazo de trabalho desta etapa da comissão.
Nesta parte intermediária do processo, a comissão realizará diligências,
coletará provas e ouvirá testemunhas de defesa e de acusação – para,
depois, elaborar um relatório sobre a denúncia.
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