O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou 2.467 pessoas com título
de eleitor registrado mais de uma vez para votar nas eleições do
próximo domingo (5). De acordo com informações da Agência Brasil, as
irregularidades foram identificadas pela própria Corte eleitoral após
uma varredura no sistema de biometria, que será usado na votação em
algumas regiões. As irregularidades representam 0,01% do total de 16,3
milhões de digitais que foram analisadas.
De acordo com o levantamento, o estado com mais irregularidades é
Goiás, com 223 casos. No estado, um eleitor chegou a registrar seu
título 32 vezes. Em São Paulo, uma pessoa se cadastrou 16 vezes. Para o
tribunal, os erros seriam falhas de funcionários da Justiça Eleitoral no
recadastramento e também à má-fé dos eleitores. Segundo o TSE, os
votantes irregulares tiveram a inscrição cancelada. Os casos mais
graves, envolvendo multiplicidade de registros, foram encaminhados à
Polícia Federal (PF), que investigará supostos crimes eleitorais.
De acordo com a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, os casos
registrados não tem poder de influenciar o resultados das eleições. A
verificação do sistema não será concluída para o primeiro turno das
eleições. Segundo o TSE, apenas 68% foi verificado. O tribunal informou
que, inicialmente, o trabalho de checagem seria feito por um órgão do
Ministério da Justiça, que alegou, em setembro do ano passado, que não
conseguiria concluir o trabalho. A partir de então, o TSE foi obrigado a
fazer licitação para comprar um programa de computador e executar o
trabalho.
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