Colômbia fecha treinos no Ceará antes de decisão contra o Brasil, sexta no Castelão - Bahia Expresso

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Colômbia fecha treinos no Ceará antes de decisão contra o Brasil, sexta no Castelão


A Colômbia já mostrou muito durante a Copa. É hora de esconder o jogo. Os dois únicos treinos em Fortaleza antes da partida contra o Brasil pelas quartas de final serão fechados: o primeiro foi na quarta-feira (2) e o segundo será na tarde desta quinta (3). O objetivo é não dar pistas antes da decisão de amanhã, às 17h. 
“A verdade é que sabíamos que a Colômbia ia longe, mas, após a lesão de Falcao, sentimos um pouco. Pensávamos ir longe, mas não tanto e agora estamos muito orgulhosos”, admitiu Bryan Bukor, natural da capital Bogotá. Bryan, 27 anos, é trapezista no Le Cirque Amar, que se apresenta na capital cearense desde maio.
Com mais nove conterrâneos, incluindo esposa e filho, passou a tarde na porta dos campus da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde a seleção trabalhou com privacidade. O máximo que conseguiu foi acenar para os ídolos na janela do ônibus. “Vi James, Cuadrado, Ospina. Já valeu a vinda”, valorizou.
Os olhos brilharam mais ao falar da melhor campanha da Colômbia na história das Copas. No Brasil, tem 100% de aproveitamento: quatro vitórias. Os jogadores atuais já superaram a geração de Higuita e Valderrama, eliminados nas oitavas de final em 1990.
“Reuniram-se na seleção jogadores de toda parte da Europa. Trouxeram muitas novidades ao nosso futebol e o técnico também fez muitos bons ajustes”, elogia Bryan, com o filho Dylan no colo. A criança de 11 meses vive algo que o pai nunca sonhou.
“Na França, fomos bem. Antes, na Itália foi muito bom também, mas aqui no Brasil é o melhor. É incrível isso acontecer após 16 anos sem jogar o Mundial”. 

Tática

Os treinos fechados têm sido praxe durante a preparação. Ontem foi a quinta vez durante a Copa. Além de esconder os trabalhos com bola, o técnico argentino José Pekerman tem blindado os destaques da campanha. Nesta semana, apenas jogadores reservas deram entrevistas.
Conhecida pela alegria, a Colômbia passou a ser também intensa em campo. Existe um compromisso coletivo para o time render em alto nível. Neste pacto, até James Rodríguez e Cuadrado, os mais criativos, doam-se um pouco para a marcação como forma de terem crédito ao perderem a bola quando buscam lances individuais ou de efeito. E é essa identidade que Pekerman reforça a cada treino, especialmente, se as câmeras da mídia não estão por perto.

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