Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Durante coletiva realizada nesta quarta-feira (12) pouco antes
de sua posse como chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Márcio
Fahel defendeu que, em ano eleitoral, o órgão deve ter “cautela,
parcimônia, atenção e respeito à legalidade”. O novo procurador-geral de
Justiça disse que sua gestão estará voltada para o constante
aprimoramento e atendimento às demandas sociais e que essa deveria ser a
postura de todas as instituições públicas. Fahel desconversou quando
perguntado sobre como seria sua relação com o Executivo estadual – já
que foi escolhido pelo governador Jaques Wagner –, e
disse apenas que manterá uma “relação republicana, de respeito, típica
de um regime democrático”. Sobre a atuação do Tribunal de Justiça da
Bahia (TJ-BA), constantemente apontado como um dos piores do país, o
empossado afirmou que MP e Judiciário estão “de mãos dadas” para
alavancar os índices e que já há melhorias. Seu antecessor, o promotor
Wellington César Lima e Silva, defendeu em seu discurso que o MP existe
para atender à coletividade e que é fundamental que dialogue com todas
as esferas da sociedade. No início da sua fala, Silva esqueceu de
mencionar a presença do presidente do TJ-BA e, ao ser corrigido,
parabenizou o “extraordinário trabalho” realizado por Eserval Rocha. Já o
presidente da Associação do Ministério Público do Estado da Bahia,
Alexandre Soares Cruz, enfatizou a aprovação da categoria na escolha do
novo procurador-geral e o definiu como “um homem afável, cordial, que
não se impõe pela altura da voz, mas pela grandeza de seus gestos. Um
homem sóbrio, mas firme, um excelente promotor de Justiça puro sangue”.

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