Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
No que depender do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a ex-senadora Marina Silva (PSB) não receberá o voto do eleitorado evangélico se decidir disputar a sucessão presidencial de 2014. Em entrevista à Agência Estado, o parlamentar diz que se decepcionou com a ex-ministra e que ela agiu com "oportunismo" ao se filiar ao PSB. "De repente, eu vejo Marina virar socialista e ir para o PSB. Deu um nó na minha cabeça. Para mim, é mais um oportunismo e eu teria dificuldade em apoiar Marina. Farei o possível no meio evangélico para abrir a mente do nosso pessoal porque não é pela carinha, pelo estereótipo de evangélica, que ela vai simplesmente cooptar os nossos votos", afirmou. O pastor conta que a "decepção" com a ex-senadora começou em 2010, quando ela evitou polemizar sobre temas como legalização do aborto e casamento entre cidadãos do mesmo sexo. "Eu sinto um pé-atrás com a Marina. Na campanha de 2010, ela vinha com um viés evangélico e eu passei a ouvi-la, ainda mais da minha igreja, a Assembleia de Deus. Eu achei que era uma luzinha no fim do túnel e passei a ouvir os discursos dela", afirmou. Feliciano cobrou um discurso mais "firme" sobre temas de interesse da comunidade evangélica. Na visão dele, Marina errou ao colocar aborto e saúde pública no mesmo patamar. "Para quem é cristão e tem princípios, quando você diz isso, você joga nas mãos do Estado uma questão que é de consciência. Ela fugiu do assunto. Questionada sobre o casamento homossexual, ela fez a mesma coisa", justificou. Na opinião dele, Marina foi "mais de esquerda do que a própria Dilma".
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