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No reinício dos trabalhos na Assembleia
Legislativa da Bahia o deputado Augusto Castro apresentou MOÇÃO DE
PESAR pelo falecimento do jornalista itabunense EDUARDO SILVA
ANUNCIAÇÃO, destacando que foi “um homem que viveu intensa e
apaixonadamente seus quase 68 anos. Nunca abriu mão dos seus direitos,
principalmente do direito à liberdade de expressão”.
Em sua homenagem póstuma, Augusto
Castro ressalta a trajetória do jornalista, dizendo que antes de
apaixonar-se pelo jornalismo Eduardo Anunciação levou sua voz e sua ação
para o movimento estudantil, do qual foi líder em sua juventude. “ Sua
liderança era tal que foi eleito vereador aos 18 anos de idade pela
Arena. Seu mandato foi dedicado, principalmente, à cultura. Foi um dos
responsáveis pela maior revolução cultural de Itabuna no final da década
de 1960 e início da década de 1970.” O deputado lembra, ainda, que
Itabuna sempre contou com a presença de Eduardo Anunciação em todas as
suas manifestações culturais, sendo amigo de todos os militantes da
cultura, fosse na música, teatro ou literatura.O deputado Augusto Castro cita em sua
Moção trechos da última coluna que Eduardo Anunciação escreveu para o
Diário Bahia, no dia 05 deste mês, a exemplo da expressão usada pelo
jornalista para falar de recordações que lhe marcavam: “recordações de
caramelos amargos e doces de quem viveu, de quem vive ardentemente”.
Outro trecho do colunista compartilhado pelo parlamentar foi o lamento
por quem nunca participou da União dos Estudantes Secundários de
Itabuna, UESI, e do Teatro Estudantil Itabunense, TEI: “ […] quem jamais
nem nunca participou deve estar arrependido, frustrado, como jamais nem
nunca saberá o que perdeu de ensinamento político, de ensinamento
público. […] nunca saberá o que perdeu de ensinamento artístico, de
ensinamento cultural.”Para Augusto Castro, a declaração de
Eduardo Anunciação ao receber o título “Cidadão Ilheense” em 09 de
dezembro de 2011 retrata sua paixão pela vida e a forma como ele viveu:
“vivo tão apaixonadamente, tão audaciosamente, tão intensamente, tão
ardentemente com a energia do jornalismo político, a política e os
livros, que jamais me preocupei com o futuro. É o jornalista se
confundindo com a cidadania”.
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