Por causa da crise do coronavírus, o Estado de São Paulo vai entrar em quarentena, com fechamento de todo comércio não essencial, a partir da terça-feira, dia 24. A medida foi anunciada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), neste sábado e vai durar, em princípio, até o dia 7 de abril. A obrigação de encerrar as atividades ao público vale para restaurantes, bares e cafés, que podem funcionar em regime de delivery, se quiserem. A população segue com a recomendação de ficar em casa. Doria prometeu usar a polícia para reprimir quem não obedecer o veto a aglomerações, e citou festas e bailes funks como exemplo do que não pode ocorrer. As autoridades paulistas confirmaram 396 caos e 15 mortes no Estado. No mais recente balanço nacional sobre a doença, da sexta-feira à tarde, o Ministério da Saúde contabiliza 904 pessoas contaminadas, e 11 que morreram (o número não leva em conta um idoso que estava internado em Petrópolis, no Rio, cuja morte foi confirmada neste sábado, nem os novos números de São Paulo). Em meio ao caos na saúde, o Governo de Jair Bolsonaro reduziu a estimativa de crescimento do país. A previsão do PIB caiu de 2,1% para 0,02%, quase zero. A ONU fez uma projeção de aumento de 35% das pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza na América Latina em função da crise. Em Portugal o número de mortos dobrou de sexta-feira para sábado, de seis vítimas para 12. O surto global fez com que países da América Latina e regiões dos EUA seguissem a Europa e determinassem quarentena obrigatória de seus moradores.
Doria e Bruno Covas na coletiva de imprensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário