Fonte: Site Divergente. A cidade de Itapitanga vive um momento delicado, marcado por uma série de tentativas de silenciar a oposição e enfraquecer os pilares da democracia local. O vereador Dika se vê agora no centro de uma crise política, alvo de uma perseguição sem precedentes que visa a sua cassação por exercer um dos direitos mais sagrados da Constituição: o poder de fiscalizar e denunciar atos da administração pública. Em um comunicado contundente, o parlamentar denuncia a formação de uma comissão com o intuito de instaurar um processo de cassação contra ele. O motivo? O simples exercício de suas funções como vereador, que, segundo ele, é um reflexo de sua responsabilidade com a população, que o elegeu para ser sua voz nas questões que envolvem a gestão municipal. “Estou sendo perseguido por exercer a minha função de fiscalizador. Esta comissão que foi aberta tem um único objetivo: me calar, intimidar, amordaçar a minha liberdade de expressão”, afirmou Dika. A acusação, segundo o vereador, está diretamente ligada às denúncias feitas contra a gestão da prefeita Glís Dórea, que, segundo ele, envolvem irregularidades graves e que já estão sendo apuradas pelos órgãos competentes. O vereador lembra que suas denúncias não se limitam ao discurso: “Enviei as denúncias aos órgãos competentes, e elas estão em tramitação. Não é mais uma questão de palavras, mas de ação concreta.” E é justamente essa postura proativa em defesa da transparência que tem causado desconforto no governo e em sua base aliada, que vêem a atitude do vereador como um obstáculo ao controle da administração municipal. O caso levanta sérias preocupações sobre os rumos da democracia em Itapitanga. O que está em jogo, segundo Dika, não é apenas o seu mandato, mas a própria liberdade de expressão e o direito de fiscalização dos representantes do povo. “Estão tentando criar um cenário em que o vereador não possa mais falar, não possa mais denunciar, não possa mais representar o povo”, alertou. A perseguição política em Itapitanga é uma realidade que precisa ser confrontada, não apenas pela população local, mas por todos que defendem a liberdade de expressão, o direito à fiscalização e o respeito à democracia. O caso de Dika é um exemplo claro de como, em tempos de crise, as instituições e a própria Constituição podem ser desrespeitadas em nome de interesses políticos. |
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