Itororó segue sem rumo após 253 dias da gestão de Dr. Adauto Almeida - Bahia Expresso

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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Itororó segue sem rumo após 253 dias da gestão de Dr. Adauto Almeida

A cidade até o momento não sinalizou nenhuma  obra de relevância no município, vive apenas de pão e circo.



Em Itororó, o médico Dr. Adauto Almeida assumiu em 1º de janeiro de 2025 o seu segundo mandato à frente da Prefeitura, prometendo confiança e um trabalho voltado ao desenvolvimento do município.
É natural que, ao iniciar uma gestão, o prefeito busque priorizar obras e ações. No entanto, em Itororó, passados 253 dias de governo, a administração ainda não mostrou a que veio. Segundo relatos, nem o básico está sendo feito, restando apenas o cumprimento da obrigação de pagar salários em dia — o que, por si só, não pode ser considerado mérito, já que é um dever de qualquer gestor.
Outro ponto preocupante é a ausência de uma assessoria de comunicação eficiente, que seja capaz de defender o gestor ou esclarecer à população o que de fato está acontecendo. O que se vê é uma comunicação falha, limitada ao uso de redes sociais, muitas vezes para promoção pessoal, passando a imagem de uma gestão sem compromisso, sem transparência e incapaz de dar respostas às cobranças legítimas da comunidade.
Na área da saúde, há denúncias de insatisfação com profissionais da odontologia. Nossa página já expôs o problema e deixou espaço aberto para o direito de resposta, mas até o momento não houve esclarecimentos, mesmo sendo a secretária da pasta uma odontóloga.
Nas ruas da cidade, os problemas também são visíveis: buracos espalhados e animais soltos, que colocam em risco a mobilidade e a segurança dos moradores. Denunciamos essas situações e, mais uma vez, não houve qualquer manifestação por parte da Prefeitura, da assessoria ou dos responsáveis pelas secretarias competentes.
Outro fator que gera críticas é o fato de que, apesar de ser um cargo de dedicação exclusiva, o prefeito continua realizando atendimentos médicos em sua clínica particular durante as tardes. Ainda que não seja ilegal, essa prática é considerada incompatível com as inúmeras demandas de um gestor municipal, que já assume o cargo ciente de que não terá tempo hábil para conciliar outras atividades.
Infelizmente, após 253 dias, Itororó parece sem rumo e sem perspectivas de avanço. A população vê repetir-se o chamado “Governo do Não – Parte 2”, e a esperança é de que esse período difícil passe logo para que o município volte a sorrir.
Reforçamos que este espaço continuará aberto ao direito de resposta por parte da Prefeitura, da assessoria ou do próprio prefeito. Afinal, é possível que nem tudo chegue ao conhecimento do gestor — ou talvez chegue, mas seja simplesmente ignorado.

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