Gestão Adauto Almeida em Itororó: promessas de avanço contrastam com realidade de insatisfação

Recentemente, meios de comunicação divulgaram uma matéria destacando a gestão do prefeito de Itororó, Adauto Almeida, com o título “Destrava obras e marca novo ciclo de progresso”. Entretanto, a percepção dentro do município não condiz com esse discurso.

Até o dia 22 de agosto, há exatos 30 dias, a administração não havia apresentado nenhuma obra de impacto ou ação de grande relevância para a população. O principal exemplo citado na reportagem – o asfaltamento entre a BR e o distrito de Itati – trata-se de uma obra do Governo do Estado, resultado da articulação do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) e de pedido do ex-prefeito Paulo Rios, não sendo, portanto, mérito direto da atual gestão.

Na prática, a administração tem se limitado ao básico. As inúmeras obras anunciadas até o momento seguem apenas no campo do discurso, sem resultados concretos. Enquanto isso, a cidade enfrenta problemas recorrentes, como animais soltos pelas ruas, que geram reclamações frequentes da população.

Outra crítica recorrente diz respeito à falta de transparência da gestão. Setores essenciais da Prefeitura de Itororó funcionam de forma desorganizada, com servidores espalhados pelos corredores, refletindo a ausência de uma estrutura administrativa eficiente.

Durante a cobertura dos festejos políticos no município, nossa redação constatou baixa adesão popular e um clima de insatisfação generalizado. O evento foi considerado um fracasso, com pouca presença da comunidade e ausência de maior protagonismo do próprio gestor.

Apesar do discurso oficial de “avanços em Itororó”, a percepção predominante é de frustração. Após quase dez meses de mandato, não há obras de grande impacto ou melhorias significativas visíveis. O “progresso” propagado parece se restringir às redes sociais, sem correspondência na realidade vivida pela população.

Enquanto a Prefeitura promete que “em breve sonhos serão realizados”, cresce o ceticismo entre os moradores, que enxergam na atual forma de administrar um obstáculo para a concretização das mudanças esperadas.