A Viação Novo Horizonte continua gerando dor de cabeça para passageiros e autoridades. No mês passado, a empresa teve todas as suas linhas intermunicipais suspensas pela Agerba por irregularidades, como a falta de documentos e o descumprimento de um acordo para a melhoria dos serviços.
Poucos dias depois, a empresa conseguiu uma liminar na Justiça para retomar as operações e voltou a rodar no início de agosto.
Menos de 30 dias depois do retorno, um novo incidente chamou a atenção: nesta quarta-feira (13), um ônibus da empresa que seguia para Vitória da Conquista pegou fogo na BR-030, entre Guanambi e Caetité. Por sorte, todos os passageiros conseguiram sair a tempo e ninguém se feriu, mas o veículo foi completamente destruído.
Com tantas ocorrências e denúncias acumuladas apenas em 2025, cresce a pressão para que a Viação Novo Horizonte renove urgentemente a frota e invista na manutenção dos veículos. Segurança de passageiro não é um favor — é uma obrigação legal e moral.
Relatos frequentes de problemas mecânicos, atrasos e más condições dos ônibus só reforçam o que passageiros já vêm sentindo na prática: falta compromisso da empresa com a qualidade do serviço.
Mais do que simplesmente voltar a operar, a Viação Novo Horizonte precisa reconquistar a confiança da população. Isso exige mais que o cumprimento de exigências burocráticas: é preciso demonstrar, com ações concretas, um compromisso real com a segurança e o bem-estar de quem depende do transporte público. Afinal, vidas estão em jogo.
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