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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Como vai ser o julgamento de Bolsonaro marcado para começar em 2 de setembro

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo criminal por suposta tentativa de golpe de Estado foi marcado para as duas primeiras semanas de setembro


Por Mariana Schreiber e Mariana Alvim

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo criminal por suposta tentativa de golpe de Estado foi marcado para as duas primeiras semanas de setembro, a partir do próximo dia 2.
O julgamento ocorrerá na Primeira Turma da Corte, formada por cinco ministros: Alexandre de Moraes (relator do caso), Flávio Dino, Luiz Fux, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da Turma).
Ele começará com a leitura do relatório de Moraes, um documento que detalha as acusações, os argumentos das defesas e o que aconteceu ao longo do processo.
Depois disso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá duas horas para apresentar as acusações contra os oito réus. Na sequência, cada defesa terá uma hora para defender seus clientes.
Após essa etapa de sustentações orais, Moraes apresentará seu voto. Em seguida, votam os demais ministros nessa ordem: Dino, Fux, Cármen Lúcia e Zanin.
Bolsonaro aguarda a decisão do STF em prisão domiciliar, decretada no início de agosto por Moraes, após o ministro considerar que o réu descumpriu a medida cautelar de não se expressar por meio de redes sociais
O Supremo Tribunal Federal (STF) reservou uma sequência de sessões, em 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, na qual será decidido o futuro do ex-presidente e mais sete réus que integraram seu governo. Todos negam as acusações.
Eles fazem parte do chamado "núcleo crucial" da suposta organização criminosa que, segundo a acusação, teria tentado subverter o resultado das eleições de 2022, vencidas pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Entre eles, estão três generais do Exército — Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil) — e Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha.
Também são réus Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Mauro Cid, e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e que fez uma delação premiada que embasa parte da acusação.

Fonte: BBC News Brasil

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