O Presidente da Casa Chico do Doce e vereador Edy da Vila, citaram perseguições e as péssimas condições das estradas vicinais

Durante a sessão realizada na Câmara de Vereadores de Ibicaraí, na quarta-feira, 31 de julho, o vereador Edy da Vila usou a tribuna para denunciar o que chamou de perseguição política contra os vereadores de oposição. Em seu discurso, o edil afirmou que não costuma trocar o certo pelo errado e que sempre atuou com base no que considera correto.
Edy relatou sentir-se triste e desvalorizado pela gestão da prefeita Monalisa Tavares, bem como por secretários municipais, que, segundo ele, têm agido com indiferença diante de seus pedidos e reivindicações. O vereador afirmou que sofre retaliações por exercer seu papel de fiscalizador, mesmo sem jamais ter ofendido ninguém.
Entre as principais reclamações, Edy citou as precárias condições das estradas vicinais, especialmente a do Jacarandá. Segundo ele, sempre que cobra melhorias, é taxado como "vereador contra" e já foi até chamado de "golpista" e "traidor".
O parlamentar também denunciou perseguições pessoais. De acordo com Edy, contratados da prefeitura são ameaçados de demissão caso visitem sua residência. Em tom irônico, ele comentou: “Um galão de água de 20 litros, que antes durava três a quatro dias, hoje dura 20, porque ninguém mais pode vir à minha casa”. Ele afirmou ainda que até amigos próximos evitam contato com ele, temendo retaliações da gestão.
O vereador Herbinho elogiou o discurso de Edy e expressou apoio à sua fala.
O presidente da Câmara, vereador Chico do Doce, reforçou as denúncias. Segundo ele, a própria gestora municipal estaria visitando casas de pessoas próximas a ele e proibindo qualquer tipo de relação com o vereador, sob pena de exoneração. “Até ligações precisam ser feitas por terceiros, para não deixar registro no celular”, afirmou Chico. “Onde está a democracia?”, questionou.
Chico também convidou os presentes — especialmente os que vestiram preto como forma de protesto a visitarem as estradas vicinais do município. Ele citou a estrada das Alagoas, onde “nem de moto se anda”, a da Laranjeira, onde veículos só chegam até a ponte, e a do Jacarandá, cuja situação é cobrada há mais de cinco anos. “Há outras estradas em situação tão ruim que é até difícil comentar”, concluiu.
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