Roma reafirma pré-candidatura ao governo - Bahia Expresso

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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Roma reafirma pré-candidatura ao governo


O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, criticou duramente o governo Lula



Por Henrique Brinco

O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, criticou duramente o governo Lula (PT) ao comentar a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Durante entrevista na Rádio Antena 1, o bolsonarista responsabilizou diretamente a política externa do atual governo pela medida adotada pela gestão de Donald Trump.
“É óbvio que ninguém vai comemorar uma taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, mas tem nome e sobrenome o responsável por essa medida norte-americana: é a política externa de Luís Inácio Lula da Silva”, afirmou o ex-ministro.
João Roma também citou a situação política do ex-presidente Jair Bolsonaro e disse acreditar na reversão de sua inelegibilidade para disputar a eleição de 2026. Ele afirmou que o Brasil, sob a gestão de Lula, tem adotado uma postura internacional “na contramão do mundo civilizado”.
“Até o presidente Putin tirou o braço da seringa e disse que quem falou mal do dólar não foi o BRICS, foi Lula. E a Índia já está querendo sair do BRICS”, disse Roma, referindo-se ao bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo ele, o país está se afastando das boas práticas internacionais ao “conversar com grupos terroristas” e adotar medidas que dificultam a rastreabilidade de recursos.
Ainda na entrevista, Roma defendeu a classificação de facções criminosas como o PCC como organizações terroristas. Para ilustrar, relatou um crime bárbaro ocorrido no sul da Bahia. “Eu estive no Extremo Sul no fim de semana e lá em Eunápolis, por exemplo, pegaram uma jovem, namorada de um traficante, e simplesmente serraram a cabeça dela e saíram distribuindo pedaços dessa pessoa pela cidade. Se isso não é uma organização terrorista, me diga o que é!”, afirmou.
Ao fim da entrevista, o presidente do PL baiano reafirmou sua pré-candidatura ao governo do Estado e fez críticas aos governos petistas na Bahia. “A Bahia, infelizmente, tem ficado para trás. Goiás, por exemplo, tinha um PIB menor do que o da Bahia e agora está quase passando. Como temos maiores impostos, não conseguimos atrair investimentos e isso tem piorado a vida de todos os baianos”, concluiu.

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