O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), marcou presença ontem, no tradicional cortejo do 2 de Julho
Por Henrique Brinco
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), marcou presença ontem, no tradicional cortejo do 2 de Julho, que celebra a Independência do Brasil na Bahia. No Largo da Lapinha, em Salvador, o gestor acompanhou a saída do desfile e comentou, em entrevista à imprensa, a importância histórica da data, destacando ainda a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou da cerimônia.
Jerônimo afirmou que o 2 de Julho deve ser reconhecido oficialmente como data nacional da Independência e relembrou o compromisso de Lula, feito no ano passado, de enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei com esse objetivo. “Alegria dobrada, o Lula está conosco, chegou ontem. Na janta, eu pude agradecer a ele pelo gesto. Ano passado, ele se comprometeu que enviaria para o Congresso um PL para transformar a data em algo nacional. Não existe uma rivalidade com o 7 de setembro”, disse.
O governador também defendeu que a celebração seja incorporada aos currículos escolares. “Precisamos agora, além da data reconhecida no Congresso, fortalecer os currículos escolares para que os meninos e meninas possam entender o valor dessa data. Essa caminhada no dia de hoje marca isso, reconhecermos o 2 de julho como a data magna da Independência do Brasil”, completou.
Durante os festejos, Jerônimo aproveitou para defender o reforço da presença do governo federal no estado e lembrou que Lula teve votação expressiva na Bahia. Ele destacou a articulação política com a bancada federal baiana e a importância dos ministros baianos Rui Costa (Casa Civil), Margareth Menezes (Cultura) e Paulo Pimenta (Comunicação), além das ações conjuntas em obras estruturantes. “A gente faz isso, por exemplo, aqui em Salvador, na ação da ponte, no metrô, VLT, encostas. Tudo isso mostra a força que nós temos. Precisamos terminar obras que ficaram paralisadas há muito tempo”, afirmou.
Sobre o clima eleitoral, Jerônimo reconheceu que o 2 de Julho serve como termômetro político, mas ponderou que a efervescência deve ser maior em 2026. “Ano que vem sim, o 2 de Julho está mais perto das eleições. Teremos já o nome dos candidatos, e aí sim a gente vai poder demonstrar um pouco o termômetro”, avaliou.
Por fim, o governador indicou que deve disputar a reeleição. “É natural que quem está nessa cadeira continue como candidato, mas nada de imposição”, concluiu.
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