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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Itabuna: Capitão Azevedo rejeitou ligações de ACM Neto e deve apoiar Jerônimo




Após mais de três décadas de trajetória conjunta, o ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, rompeu de forma definitiva com o grupo liderado por ACM Neto. O afastamento marca o fim de uma das alianças políticas mais longevas do sul da Bahia e sinaliza uma reconfiguração no tabuleiro eleitoral da região.
Azevedo ingressou no carlismo no final da década de 1980, ainda como Tenente da Polícia Militar. Na época, foi indicado para coordenar o 5° CIRETRAN de Itabuna, função que ocupou até 2004. Foi naquele mesmo ano, por ordem direta do então senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), que se filiou ao extinto PFL e compôs como vice-prefeito a chapa de Fernando Gomes, de quem depois herdaria o comando da Prefeitura.
Com a morte de ACM, Azevedo estreitou laços com ACM Neto. Por mais de 15 anos, os dois compartilharam vitórias e derrotas, mas sempre permaneceram aliados. Essa relação, no entanto, começou a se desgastar em 2024, quando Neto optou por apoiar Fabrício Pancadinha à Prefeitura de Itabuna, inviabilizando a candidatura de Azevedo.
O distanciamento se agravou, e nem mesmo a tentativa de reaproximação liderada por Bruno Reis, atual prefeito de Salvador e aliado de Neto, surtiu efeito. Na última semana, durante visita de Neto a Ilhéus, o ex-prefeito teria tentado entrar em contato com Azevedo por diversas vezes, sem sucesso. Segundo fontes próximas, Azevedo rejeitou todas as ligações.
Duas pessoas próximas ao capitão confirmaram à reportagem que o rompimento é “total e sem qualquer possibilidade de reconciliação”. Com isso, ACM Neto perde um aliado histórico no sul do estado, enquanto Azevedo deve se aproximar do grupo governista liderado por Jerônimo Rodrigues (PT).

Politicos do Sul da Bahia

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