Ibicaraí: Eleição suplementar trará novos candidatos para disputar a Prefeitura

Os eleitores ibicaraienses poderão ter que voltar às urnas, devido à possibilidade real de uma nova eleição, uma vez que a candidata vencedora da eleição majoritária, Monalisa Tavares, concorreu lastreada em uma Liminar em Habeas Corpus, concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois estava condenada em primeiro e segundo graus de jurisdição, na Justiça Federal, o que a impedia de ser candidata, devido à Lei da Ficha Suja.

Vencida a eleição normal, o próprio STJ derrubou a Liminar, dando razão ao TRF-1 (Tribunal Regional Federal), afirmando que o colegiado havia julgado de forma correta a Ação de Improbidade, que condenou a atual prefeita de Ibicaraí, que se reelegeu.

Tendo essa forte possibilidade em vista, o ex-candidato à prefeito e o ex-candidato à vice, Lenildo Santana e Lula Brandão, acionaram a Justiça Eleitoral para que o mandato da prefeita Monalisa e o do vice-prefeito Jônatas sejam cassados (cai a chapa inteira), visto que a mesma concorreu ao cargo através de medida legal que já foi derrubada, tendo a Promotoria Eleitoral de Ibicaraí se manifestado favoravelmente ao pedido dos ex-candidatos.

Eleição Suplementar

A legislação eleitoral obriga a realização de uma nova eleição, caso Monalisa tenha o seu mandato cassado. Nesse caso, assumiria o cargo de prefeito, temporariamente, o atual presidente da Câmara, Chico do Doce. Chico, então, caso deseje se candidatar, poderá permanecer no cargo de prefeito até que o novo prefeito ou prefeita de Ibicaraí seja escolhido, nas urnas e tome posse. Se ele se candidatar e vencer, permanecerá no cargo até 2028.

Lenildo e Brandão, naturalmente, deverão se candidatar, assim como Tico do Rodeio, Klaus Farias e Dr. Sócrates Esteves, pois foram os ex-candidatos que concorreram com Monalisa. Todavia, como será natural, além de Chico, novos candidatos podem surgir.

Jônatas ou Luna?

Do grupo político de Monalisa, que se for cassada ficará inelegível por oito anos, poderá concorrer o atual vice-prefeito Jônatas (que não ficará inelegível, pois não foi condenado em nenhuma ação que traga inelegibilidade), ou a própria filha da atual prefeita, Luna Tavares, poderão concorrer, caso desejam, também ao cargo majoritário. Ou podem formar uma chapa única, com um encabeçando a chapa.