Fazendo alguns cálculos e obedecendo as regras da Estatística, dá para notar que, dos onze vereadores eleitos em 2016, somente quatro foram reeleitos em 2020: Lió, Chico, Clícia e Aroldo, pois, o eleitor ibicaraiense resolveu demitir sete vereadores: Ceone, Flávio, Mery, Pedro, Zuza, Ney e Dema.
Nessa mudança de preferência eleitoral, sete outros vereadores passaram a compor o Legislativo Municipal: Alam, Herbinho, Edy, Silvana, Du, Dodô e Jonathas.
Da atual composição legislativa, dois vereadores já se declararam fora da disputa: Lió e Jonathas, que decidiram disputar um cargo para o Poder Executivo, seja como prefeito, seja como vice, em chapas ainda a serem definidas, sendo Jonathas aliado da atual prefeita Monalisa e Lió oposição declarada.
Restam, dessa forma, nove vereadores que disputam uma reeleição conturbada, com a mudança das regras eleitorais, que, agora em 2024, restringe o número, comportando somente doze candidatos por partido, sem diminuir, para isso, o quociente eleitoral. Ou seja: com menos candidatos por partido (eram 17 nas últimas eleições), fica mais difícil alcançar o valor de 1.400 votos (projeção para 2024), capazes de possibilitar a um partido fazer, pelo menos, um eleito.
Caso se apliquem os 70% de renovação aos nove restantes, somente (aproximadamente) três deles têm reais chances de reeleição. Podendo, nesse ano em curso, a Câmara ser renovada em nove novos vereadores.
O fato de partidos terem dois ou até três vereadores concorrendo, não é garantia de que repetirão a votação anterior ou que tenham mais chances do que os candidatos novatos. Costumeiramente, quem parte para a reeleição tende a sofrer uma redução no número de votos, devido ao natural desgaste e à perda de apoio das bases, somadas à rejeição.
Prova disso é que os sete derrotados em 2016 amargaram uma redução de votos, conforme abaixo descrita: Ceone, que teve 528 votos, lançou o filho Alysson, que alcançou somente 257; Flávio, que caiu de 501 para 281; Mery, de 453 para 130; Pedro, de 425 para 229; Zuza, de 372 para 229; Ney, de 368 para 185 e Dema, de 338 para 283.
Lembrando que, até mesmo quem preside a Câmara por ocasião das eleições, tende a sofrer derrotas, a exemplo de Ney, que não se reelegeu em 2020, assim como havia acontecido com Louro e Romão, só para citar os mais recentes.
Postos os números na mesa, dá para saber que, seguindo a tendência da cabeça do eleitor ibicaraiense nas últimas eleições (a exceção foi em 2012, quando somente Valter se reelegeu), muitas surpresas ocorrerão no início da noite do domingo, seis de outubro, quando Ibicaraí saberá quem serão os novos vereadores. Ao mesmo tempo em que os que se acham donos dos votos terão, seguindo os passos da História, uma grande decepção.
E viva a Democracia!
Viva a renovação!
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