PMDB e PSDB são os partidos com mais senadores na lista de Fachin . - Bahia Expresso

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quarta-feira, 12 de abril de 2017

PMDB e PSDB são os partidos com mais senadores na lista de Fachin .


BRASÍLIA E SÃO PAULO - (atualizada às 23h) Maiores partidos do Senado, PMDB e PSDB também são as legendas da Casa com o maior número de parlamentares que passarão a estar sob investigação com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra oito ministros do governo do presidente Michel Temer, 24 senadores e 39 deputados federais. O PMDB tem o maior número absoluto. Sete de seus 22 senadores (31,8% da bancada) serão alvo de inquérito, entre eles o presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), seu antecessor Renan Calheiros (AL) e o líder do governo, Romero Jucá (RR)
O PSDB, contudo, é a sigla com o maior percentual de implicados. Os tucanos contam com seis de seus 11 senadores em exercício (54,5% do total) entre os implicados. A conta não leva em consideração o caso de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), senador licenciado que é o atual ministro de Relações Exteriores. Ele também está na lista.
Os cálculos desconsideram casos como do PCdoB e do PTC, ambos com apenas um senador (Vanessa Graziotin e Fernando Collor, respectivamente) e que são alvos de inquérito.
No PT, quatro de seus 10 senadores estarão sob investigação. PP e PSB (2 cada) e PSD (1) completam a lista de senadores, com 24 nomes – ou seja, 29,6% dos 81 parlamentares que compõem o Senado Federal.

Crimes 

Nas 76 autorizações de abertura de inquéritos (dois deles ainda sigilosos) para investigar políticos com privilégio de foro, o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin, entendeu haver indícios suficientes para apurar crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ainda ilícitos de ordem eleitoral decorrentes de repasses de recursos feitos em caixa dois.
Cada inquérito trata especificamente das situações de supostos ilícitos relatadas por delatores ligados à Odebrecht e à Braskem.
Do total de 76 inquéritos abertos por ordem de Fachin, apenas dois continuarão sob segredo de Justiça, por decisão do ministro.
As delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht que agora sustentarão investigações da Procuradoria Geral da República (PGR) atingem integrantes de 14 partidos políticos de 23 Estados.
Das 14 legendas que aparecem nas delações (quase metade do espectro partidário do país, composto por 35 siglas), 11 fazem parte da base aliada do governo Michel Temer (PMDB), duas são opositoras (PT e PCdoB) e uma é independente (PSB), embora vote com frequência com o governo.

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