Associação da Polícia Militar nega adesão à greve geral - Bahia Expresso

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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Associação da Polícia Militar nega adesão à greve geral

Foto: Mateus Pereira/ GOVBA
Foto: Mateus Pereira/ GOVBA



O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar (APPM), o sargento Roque dos Santos Pinto, disse que não passam de “boatos de internet” a informação de que os militares teriam aderido ao movimento de greve geral nacional contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB).
“Estaremos nas ruas garantido a segurança de todos os que quiserem realizar os seus protestos”, garantiu ao bahia.ba na manhã desta quinta-feira (27). Ainda de acordo com o sargento, a informação que circula em diversos grupos de WhatsApp na Bahia é uma montagem inverídica de origem desconhecida.
Por nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Comando-Geral da PM reforçam que o policiamento em todo a Bahia será mantido nesta sexta-feira (28). o Órgão também ressaltou que a mensagem que circula nas redes sociais atribuída à APPM é falsa e que “será garantido o direito democrático dos baianos protestarem”.
Polícia Civil- A decisão de não aderir ao movimento grevista também se estende à Polícia Civil da Bahia, que em assembleia geral promovida há duas semanas deliberou o apoio solidário à causa dos trabalhadores, mas sem paralisação das atividades. Conforme a deliberação, “todos os policiais civis que estiverem de folga deverão participar solidariamente das atividades, enquanto nas unidades de polícia serão distribuídos materiais informando mais detalhes à sociedade sobre o movimento da classe trabalhadora brasileira”, diz comunicado oficial do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc).
A nota explica ainda que ausência na greve geral é para evitar que categoria sofra penalidades, uma vez que o Superior Tribunal Federal (STF) proibiu recentemente o movimento paredista aos operadores da Segurança Pública. “Impedir a greve dos policiais é uma decisão equivocada do Supremo, que contradiz a própria Constituição”, salientou o presidente do Sindipoc, Marcos Maurício.

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