Walter Pinheiro critica encontro para discutir “pedaladas fiscais” - Bahia Expresso

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Walter Pinheiro critica encontro para discutir “pedaladas fiscais”


Apesar de garantir que está apenas fazendo críticas construtivas a sua correligionária, o senador Walter Pinheiro (PT) fez severas declarações contra o encontro da líder nacional com os governadores, marcado para hoje em Brasília.Para o parlamentar baiano, Dilma deveria aproveitar a reunião com os líderes estaduais para tentar fechar um acordo para a votação da proposta de unificação das alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e acabar com a chamada “guerra fiscal” e não discutir com os gestores dos estados brasileiros as chamadas “pedaladas fiscais”, como foi colocado esta semana pelos principais jornais do país. “A reunião deve ser para discutir a reforma do ICMS e não pedalada. Não se pode queimar esse cartucho. O governo que se acerte lá com o TCU [Tribunal de Contas da União]. Estou preocupado com uma saída para o Brasil”, defendeu Pinheiro.Levantamento feito pelo Palácio do Planalto aponta que 17 estados se valeram de operações semelhantes às feitas pelo governo federal às “pedaladas fiscais”. O governo defende a legalidade dos repasses, argumentando que os atrasos ocorreram em outras administrações, desde a gestão Fernando Henrique Cardoso, e não constituem empréstimo. “Os governadores vão admitir que são réus confessos? É muita infantilidade pensar assim”, criticou o petista, ao defender que a reforma do ICMS é a única agenda que poderá, no momento, unir os governadores, a base aliada e a oposição no Congresso.O mesmo pensamento foi compartilhado pelo presidente do PSDB, o senador Aécio Neves, que também fez críticas à tentativa do Palácio do Planalto de buscar apoio dos governadores diante da possível rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Para o líder tucano, o governo erra ao tentar puxar para o “mesmo barco” os governadores. “Eu não vou recomendar que os governadores deixem de aceitar um convite da presidente da República. Mas o PSDB não está disposto a ajudar a salvar aquilo que não deve ser salvo”, disse o senador mineiro.

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