Dilma e Aécio votam e falam em 'campanha sórdida' e 'momentos lamentáveis'

Os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) e reconheceram, ao votar na manhã deste domingo (26), que protagonizaram uma campanha com episódios "sórdidos", segundo o tucano, e "lamentáveis", segundo a petista. 

Dilma deu uma entrevista coletiva antes de votar, em Porto Alegre, na qual afirmou que a campanha deste ano teve "momentos lamentáveis" e fez um apelo para que a população comparecesse às urnas.

"Acho que teve momentos lamentáveis. O uso de forma de tratamento indevidas e inclusive acredito que isso foi rejeitado pela população", afirmou a candidata.

Aparentemente abatida, Dilma pediu que os eleitores comparecessem às urnas e disse acreditar que o Brasil continuará sendo uma "das maiores nações democráticas do mundo". 

Eu faço mais uma vez o mesmo apelo que eu fiz ontem para que as pessoas compareçaam pra votar, que elas exercam o direito do voto, e que isso significa mais um fortalecimento da nossa democracia proque é nesse exercício do voto que as pessoas podem externar suas opiniões", afirmou.

"O Brasil mudou para que as pessoas crescessem (…) eu tenho certeza de que o Brasil é e será, é e continuará sendo uma das maiores nacoes democráticas desse planeta", disse a presidente.

Para o senador tucano, a campanha eleitoral deste ano ficará marcada por ter sido "a mais sórdida" já feita, referindo-se aos seus adversários. As declarações foram dadas depois que Aécio votou na escola estadual Governador Milton Campos, no bairro de Lourdes, região centro-sul de Belo Horizonte.

"Ficará marcada como a mais sórdida campanha já feita", disse o tucano. O senador afirmou que está confiante, mas se "considera um vitorioso" independente dos resultados das urnas.

O candidato afirmou ainda que essas eleições terão duas marcas antagônicas. "A primeira, muito triste para a história da poítica brasileira, é a forma como o PT tratou seus adversários para se manter no poder. A outra marca é a oposta: a de valorização da democracia. O Brasil acordou, foi às ruas para dizer que não aceita a forma como o PT governa o país."