Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), candidatos à Presidência
Uma operação de bastidores para tentar desconstruir a nova candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, já começou a ser preparada nos comitês de campanha da presidente Dilma Rousseff e do concorrente do PSDB, Aécio Neves. No horário eleitoral gratuito, nesta terça-feira, 19, todos os candidatos farão uma homenagem a Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na quarta-feira, 13, mas, longe dos holofotes, Marina não terá vida fácil. Os comitês de Dilma e Aécio pretendem questionar a capacidade de gestão da ex-ministra do Meio Ambiente a fim de tentar retomar a polarização entre petistas e tucanos que já dura 20 anos. Em conversa após o velório de Campos, no domingo, 17, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a Dilma que é preciso tomar cuidado com Marina para que ela não se consolide no segundo lugar da disputa, assumindo a fisionomia da mudança, até agora não identificada com Aécio. Pesquisas em poder da cúpula do PT coincidem com levantamento do Datafolha, divulgado ontem, apontando Marina no segundo lugar, com 21% de intenções de voto, em situação de empate técnico com Aécio, que tem 20%. A petista tem 36%. As sondagens encomendadas pelo PT também mostram a ex-ministra de Lula “colada” em Dilma numa provável segunda rodada da corrida presidencial. O fato obrigou o comitê da reeleição e Aécio a remodelarem suas estratégias – já direcionadas à polarização, pois Campos tinha apenas 9% das intenções de voto -, montando arsenais para desgastar Marina, a princípio, nas redes sociais.
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