Foto: Bahia Notícias
O
secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, alertou
para o risco de derrota do PT nas eleições de 2014 para o governo da
Bahia, pouco depois do anúncio feito pelo governador Jaques Wagner na
manhã desta quinta-feira (28), de que o seu “escolhido” é o chefe da
Casa Civil, Rui Costa. “Não teremos eleição fácil. Temos dois
adversários: um mais tradicional [da oposição] e outra de dentro do
nosso projeto: a senadora Lídice da Mata. O mais importante é manter o
partido unido. A militância do PT sempre foi um elemento extremamente
importante. Se tentarmos apenas com a vontade do governador, sem
mobilizar as bases, teremos risco de ser derrotados”, declarou o
ex-presidente da Petrobras, em entrevista à rádio Bandnews FM Salvador.
Pré-candidato ao governo, Gabrielli reconheceu que o posicionamento de
Wagner praticamente assegura Rui Costa como candidato do PT ao cargo
máximo do Executivo estadual. “O governador anunciou o seu candidato
preferido, então...O diretório vai se reunir amanhã. [...] Mantive meu
nome até o último momento e não me omiti”, afirmou o secretário, em tom
de quem assume que o jogo está decidido. Gabrielli afirmou ainda que não
há possibilidade de disputar nenhum outro cargo no pleito de 2014.
“Acho que tenho mais perfil para a área executiva do que parlamentar.
Além disso, tive vários apoiadores que são candidatos a deputado
estadual ou federal”, avaliou. Sobre a ausência do buscado “consenso”
interno no Partido dos Trabalhadores para definição do candidato à
sucessão de Wagner, o ex-presidente da Petrobras opinou que não houve
“conquista de todos os corações e mentes”. “Do ponto de vista da
distribuição interna no partido, cada um dos três [Rui, Pinheiro e
Gabrielli] tem mais ou menos 1/3. Pelas regras do PT, o diretório não
pode votar um nome contra outro. O governador apresentou o seu
candidato; acredito que o diretório seguirá a proposta do governador”,
finalizou.
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