A população de Ribeirão Preto, que chegou a 650 mil pessoas em 2013,
cresce em uma velocidade superior à do Estado de São Paulo e do Brasil. A
cidade tinha, em 2010, 605 mil habitantes e, três anos depois, recebeu
mais 45 mil pessoas. A taxa de crescimento populacional foi de 2,4%.
De acordo com estudo da Fundace (Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia), baseado em números do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no mesmo período, a taxa de crescimento da população do Estado foi de 1,9% - de 41 milhões para 44 milhões. Já o número de habitantes do Brasil cresceu de 191 milhões para 201 milhões - taxa de 1,8%.
Mesmo com o crescimento da população, o número de filhos vem diminuindo. Em 1991, a média era de 2,08 para cada mulher. Em 2000, esse percentual ficou em 1,89 e, em 2010, caiu para 1,6 filhos por mulher.
Oportunidade
Segundo o professor Guilherme Byro Lopes, pesquisador da Fundace, o aumento da expectativa de vida e a migração são os fatores que contribuíram mais para o crescimento da população de Ribeirão Preto.
“A cidade é um polo que atrai muitas pessoas, que chegam buscando ensino superior e vagas do mercado de trabalho. A pessoa acaba constituindo família e não volta mais para a terra natal”, explicou Lopes.
A fatia da população que mais cresceu entre 1991 e 2010 é a de pessoas que têm entre 20 e 40 anos, de 150 mil para 210 mil. Já a expectativa de vida pulou de 70 anos, em 1991, para quase 76 em 2010.
“A faixa etária dos 20 aos 40 anos é de estudantes e de pessoas que estão buscando ter estabilidade”, lembrou Lopes.
O pesquisador disse que o maior benefício que o crescimento trouxe para Ribeirão Preto é a geração de riquezas.
“É bom para o comércio e para os prestadores de serviço. Cabe ao poder público, que tem aumento na arrecadação, fazer os investimentos necessários”, apontou Lopes.
Pessoas buscam emprego e vida mais digna
Para José Cícero da Silva, de 36 anos, Ribeirão Preto significa possibilidade de conseguir emprego. O pedreiro e tratorista desembarcou há uma semana na rodoviária vindo de Maceió-AL. “Não conheço ninguém em Ribeirão Preto, mas estou buscando trabalho. Em Alagoas eu estava desempregado”, contou ele, que chegou a dormir alguns dias na Praça XV de Novembro, no Centro.
Já o baiano da cidade de Ipirá, Antônio do Sacramento, de 57 anos, vive em Ribeirão Preto desde os 18.
“Fiz minha vida na cidade. Casei e criei meus seis filhos”, disse ele, que trabalha como segurança.
A professora aposentada Jenny Belloni, de 82 anos, diz que não sai Ribeirão Preto. Moradora da região central desde que nasceu, ela garante que a cidade oferece todas as condições. “Cidade é nota 10”.
Já Aparecida Bezerra, de 93 anos, gosta de ficar à tarde na Praça XV de Novembro, no Centro. “Eu fico lendo e vendo o movimento. Nasci em Guariba, fui para Franca e vivo em Ribeirão desde os 22 anos”, falou Bezerra.
Prefeitura diz que faz investimentos
Em nota, a prefeitura de Ribeirão Preto afirmou que investe para garantir a qualidade de vida, principalmente para a fatia mais idosa da população. “O programa de valorização da saúde do idoso atende mensalmente cerca de 300 pessoas”, garantiu o Executivo, em nota.
“Mais de 2,5 mil idosos são atendimentos no núcleo da terceira idade. O serviço de prestação continuada atende pessoas acima de 65 anos com alguma deficiência e sem condições para o trabalho. O benefício é de um salário mínimo”, diz a prefeitura.
Já o PIC (Programa da Integração Comunitária), atende cerca de 3 mil pessoas em 56 núcleos distribuídos pela cidade. A prefeitura informou que uma creche de atendimento ao idoso, está em fase final de construção para atender mais 100 pessoas.
“O Plano Diretor, que é um instrumento normativo e estratégico da política de desenvolvimento municipal, também está em fase de discussão. Evoluções foram traçadas no crescimento e desenvolvimento da cidade nas áreas de estrutura física, meio ambiente, social, econômica e processo democrático de gestão”, finaliza a nota.
De acordo com estudo da Fundace (Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia), baseado em números do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no mesmo período, a taxa de crescimento da população do Estado foi de 1,9% - de 41 milhões para 44 milhões. Já o número de habitantes do Brasil cresceu de 191 milhões para 201 milhões - taxa de 1,8%.
Mesmo com o crescimento da população, o número de filhos vem diminuindo. Em 1991, a média era de 2,08 para cada mulher. Em 2000, esse percentual ficou em 1,89 e, em 2010, caiu para 1,6 filhos por mulher.
Oportunidade
Segundo o professor Guilherme Byro Lopes, pesquisador da Fundace, o aumento da expectativa de vida e a migração são os fatores que contribuíram mais para o crescimento da população de Ribeirão Preto.
“A cidade é um polo que atrai muitas pessoas, que chegam buscando ensino superior e vagas do mercado de trabalho. A pessoa acaba constituindo família e não volta mais para a terra natal”, explicou Lopes.
A fatia da população que mais cresceu entre 1991 e 2010 é a de pessoas que têm entre 20 e 40 anos, de 150 mil para 210 mil. Já a expectativa de vida pulou de 70 anos, em 1991, para quase 76 em 2010.
“A faixa etária dos 20 aos 40 anos é de estudantes e de pessoas que estão buscando ter estabilidade”, lembrou Lopes.
O pesquisador disse que o maior benefício que o crescimento trouxe para Ribeirão Preto é a geração de riquezas.
“É bom para o comércio e para os prestadores de serviço. Cabe ao poder público, que tem aumento na arrecadação, fazer os investimentos necessários”, apontou Lopes.
Pessoas buscam emprego e vida mais digna
Para José Cícero da Silva, de 36 anos, Ribeirão Preto significa possibilidade de conseguir emprego. O pedreiro e tratorista desembarcou há uma semana na rodoviária vindo de Maceió-AL. “Não conheço ninguém em Ribeirão Preto, mas estou buscando trabalho. Em Alagoas eu estava desempregado”, contou ele, que chegou a dormir alguns dias na Praça XV de Novembro, no Centro.
Já o baiano da cidade de Ipirá, Antônio do Sacramento, de 57 anos, vive em Ribeirão Preto desde os 18.
“Fiz minha vida na cidade. Casei e criei meus seis filhos”, disse ele, que trabalha como segurança.
A professora aposentada Jenny Belloni, de 82 anos, diz que não sai Ribeirão Preto. Moradora da região central desde que nasceu, ela garante que a cidade oferece todas as condições. “Cidade é nota 10”.
Já Aparecida Bezerra, de 93 anos, gosta de ficar à tarde na Praça XV de Novembro, no Centro. “Eu fico lendo e vendo o movimento. Nasci em Guariba, fui para Franca e vivo em Ribeirão desde os 22 anos”, falou Bezerra.
Prefeitura diz que faz investimentos
Em nota, a prefeitura de Ribeirão Preto afirmou que investe para garantir a qualidade de vida, principalmente para a fatia mais idosa da população. “O programa de valorização da saúde do idoso atende mensalmente cerca de 300 pessoas”, garantiu o Executivo, em nota.
“Mais de 2,5 mil idosos são atendimentos no núcleo da terceira idade. O serviço de prestação continuada atende pessoas acima de 65 anos com alguma deficiência e sem condições para o trabalho. O benefício é de um salário mínimo”, diz a prefeitura.
Já o PIC (Programa da Integração Comunitária), atende cerca de 3 mil pessoas em 56 núcleos distribuídos pela cidade. A prefeitura informou que uma creche de atendimento ao idoso, está em fase final de construção para atender mais 100 pessoas.
“O Plano Diretor, que é um instrumento normativo e estratégico da política de desenvolvimento municipal, também está em fase de discussão. Evoluções foram traçadas no crescimento e desenvolvimento da cidade nas áreas de estrutura física, meio ambiente, social, econômica e processo democrático de gestão”, finaliza a nota.
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