Pesquisadores da Ruhr-Universität
Bochum (RUB) desenvolveram um novo método espectroscópico para apoiar os
patologistas no diagnóstico de câncer. No Journal of Biophotonics e
Analisty eles compararam os procedimentos convencionais para
identificação de câncer de cólon com um novo método chamado label-free
spectral histopathology (histopatologia espectral livre de rotulagem).
"Ao contrário dos métodos anteriores não temos mais que manchar o tecido
a fim de detectar o câncer", diz o professor Klaus Gerwert. "No futuro,
isso vai nos dar a oportunidade de classificar uma amostra de tecido
automaticamente como sendo normal ou doente." Nos métodos atuais, os
patologistas cortam tecidos obtidos a partir de biópsias em seções
finas, marcam estes tecidos quimicamente e, eventualmente, identificam o
câncer de cólon por inspeção visual sob o microscópio. Isto é
normalmente feito numa fase avançada da doença e o método não fornece
nenhuma informação sobre as causas moleculares do tumor. No entanto, o
método de histopatologia espectral (SHP), criado no Departamento de
Biofísica da RUB, capta alterações moleculares diretamente nos tecidos,
especialmente alterações nas proteínas. Ele funciona sem nenhum agente
de marcação, como corantes fluorescentes. O SHP pode até mesmo detectar
alterações que ocorrem nos estágios iniciais do tumor. Uma vez que a
análise utiliza feixes de luz, e não se limita à secções finas de
amostras de biopsia, o método pode ser aplicado diretamente no tecido
vivo, permitindo inspecionar um local específico de interesse, com o
auxílio de fibras ópticas.
domingo, 27 de outubro de 2013
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Novo método diagnostica câncer, sem biópsia, com 95% de sensibilidade
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