Foto: Reprodução
O
relator da Medida Provisória dos Mais Médicos, deputado federal Rogério
Carvalho (PT-SE), incluiu no relatório a ser analisado pelo Congresso
Nacional a realização de teste obrigatório de progresso dos estudantes
durante o curso de Medicina. Pela proposta, o aluno seria submetido a
uma avaliação a cada dois anos e, na especialização, faria outras duas
provas para avaliar o “ganho de competência”. Segundo o Estadão,
carvalho afirmou que a medida foi incluída por sugestão da Associação
Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes) e de uma comissão de especialistas. Essa medida, no entanto,
já havia sido lançada pelo governo. Em outubro de 2012, a avaliação foi
pivô de uma disputa pública entre os ministros da Saúde, Alexandre
Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante. O ministro da Saúde anunciou
a intenção da criação da avaliação, mas, poucas horas depois, foi
desmentido, em nota, por Mercadante, que afirmou desconhecer a ideia. Na
defesa da proposta, Padilha argumentava que exames periódicos, feitos
ao longo do curso, poderiam corrigir a tempo algumas distorções, algo
que poderia trazer mais segurança aos estudantes. Atualmente, a
avaliação é feita pela Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes), por meio do Enade, uma prova nos 1.º e 6.º anos da
graduação de Medicina. “A avaliação trará mais mecanismos para avaliar
os cursos e corrigir problemas rapidamente, tão logo sejam
identificados”, disse o relator.
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