2 de Julho: Para Gabrielli, manifestações refletem 'sucesso da política do governo'

Pré-candidato do PT à sucessão do governador Jaques Wagner, em 2014, o secretário estadual de Planejamento, Sérgio Gabrielli rechaça que a sua participação nos festejos pelos 190 anos de Independência da Bahia seja um momento propício para testar sua popularidade. “É o momento de estar no 2 de Julho como sempre estive, há muitos e muitos e muitos anos, celebrando  a liberdade, celebrando o movimento social, celebrando a capacidade do povo baiano de lutar contra a opressão”, declarou em entrevista ao Bahia Notícias, ao repetir o mantra que ecoa entre os petistas de diferentes matizes. Ou seja, as discussões internas no partido para escolha do candidato que disputará o governo são conduzidas de modo a produzir um “consenso” com “menos trauma possível”. Gabrielli considera que as manifestações realizadas nas últimas semanas pelo Brasil são “legítimas e positivas na maior parte dos casos”. Na ótica do secretário, os atos populares “refletem, de um lado, o sucesso da política do governo” porque, acredita, “a inclusão e a melhoria das condições de vida de 80 milhões de brasileiros” foram fatores que fizeram surgir “aspirações” e elevaram o nível de exigência da população. “Tem escola, mas a escola precisa ser melhor; os hospitais cresceram o atendimento, mas precisa ter um melhor atendimento”, enumerou, em entrevista ao BN. O pré-candidato do PT à sucessão estadual afirmou ainda que “temos que ser mais eficientes na educação, na saúde e na mobilidade urbana”.  Ao contrário da senadora Lídice da Mata (PSB), também cotada para a corrida ao Palácio de Ondina, Gabrielli discorda que o PT seja o principal prejudicado pelas manifestações. Segundo ele, se trata de uma “reação genérica contra os partidos”, resume, ao argumentar que os resultados de pesquisas feitas durante as manifestações mostram que “todos perderam”.