Foto: Reprodução
 O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu, por três votos a
 zero, que o senador Aécio Neves continua réu em uma ação civil por 
improbidade administrativa. O Ministério Público de Minas Gerais moveu 
uma ação contra Aécio Neves pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde de 
Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional para financiamento 
do sistema público de saúde entre 2003 e 2008, quando foi governador de 
Minas Gerais. O julgamento do mérito da ação deve acontecer ainda este 
ano, e se for condenado, o senador ficará inelegível. Os desembargadores
 Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o 
provimento ao recurso interposto por Aécio Neves para que a ação fosse 
extinta. Os desembargadores entenderam que a ação é legítima, já que não
 foi cumprida a aplicação mínima de 12% da receita do Estado na Saúde. 
Para os magistrados da Corte mineira, a atitude do ex-governador fere os
 princípios da administração pública. Aécio sustentou no recurso que não
 houve qualquer transferência de recurso para a Companhia de Saneamento 
de Minas Gerais (Copasa) para investimentos em saneamento básico, e que 
as obras de saneamento foram realizadas com recursos do próprio órgão. 
De acordo com o MP-MG, a utilização de valores das tarifas da Copasa 
como investimento em saúde pública é uma manobra para cumprir o piso 
constitucional para a Saúde.
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