A disputa judicial entre José Luiz Datena e Pablo Marçal, que começou durante a campanha eleitoral pela prefeitura de São Paulo, teve um novo desdobramento.
Segundo informações do Metrópoles, a Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de indenização de R$ 100 mil que Datena moveu contra Marçal.
O apresentador argumentou que, em um debate, seu adversário o chamou de “Jack”, supostamente associando-o a um estuprador, além de mencionar uma antiga acusação de assédio sexual contra ele.
O juiz destacou em sua decisão que Marçal apenas relembrou um fato real, já que de fato houve uma denúncia de assédio contra Datena, feita por uma repórter.
A coluna apurou que, no dia 16 deste mês, Datena recorreu da decisão. Em seu recurso, o apresentador acusou o juiz de prejudicar sua defesa ao julgar o caso de forma antecipada.
Segundo ele, a decisão impediu que apresentasse testemunhas ou provas que considerava necessárias para embasar suas alegações.
Datena também afirmou que o julgamento prematuro da ação o impossibilitou de comprovar o que chamou de “linchamento moral” causado pelas declarações de Pablo Marçal.
O apresentador disse que seu adversário excedeu os limites da crítica política permitida. Ele argumentou que negar seu pedido significa defender uma liberdade de expressão desmedida e sem limites, já que, no caso, esse direito teria sido exercido com excessos e abusos.
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