Por: Raul Aguiar.
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), avaliou como sinal de enfraquecimento político a recente visita do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) à região do Litoral Sul do estado.
Para o parlamentar, a movimentação expôs um distanciamento da base que historicamente apoiava o ex-candidato ao governo e evidenciou a perda de influência do grupo oposicionista no interior baiano.
Segundo Rosemberg, a expectativa de Neto de reunir lideranças expressivas na cidade de Ilhéus e em outros municípios da região não se concretizou. O petista também criticou a postura do ex-prefeito ao se referir a prefeitos como “traidores” por não manterem aliança com seu projeto político. Para ele, essa retórica reflete arrogância e demonstra dificuldade de aceitar o reposicionamento de lideranças locais.
“Os prefeitos buscaram novas alianças porque não estavam satisfeitos com o alinhamento com ACM Neto. Chamá-los de traidores mostra uma postura de imposição e desrespeito com quem tem legitimidade política em suas regiões”, disse o deputado.
Em relação à recente saída do PDT da base de Bruno Reis e ACM Neto, Rosemberg rebateu insinuações de que teria havido pressão por parte do governo estadual.
Para ele, a saída do partido da aliança foi um movimento natural, já que a legenda vinha mantendo apenas cargos na estrutura da prefeitura de Salvador, sem atuação orgânica na construção política do grupo de oposição.
Afirmando que o PDT já se encontrava alinhado com outras perspectivas políticas, o petista considerou que o afastamento da sigla enfraquece o campo oposicionista e fortalece o projeto liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). “A saída do PDT fragiliza o grupo de ACM Neto e naturalmente reforça a base do governador, que tem dialogado e acolhido prefeitos e lideranças de diversas regiões do estado”, concluiu Rosemberg.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.